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Governo e Assembleia de Magallanes chegam a acordo

18 jan 2011 - 14h30
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O Governo e representantes da Assembleia Cidadã de Magallanes chegaram nesta terça-feira a um acordo para colocar fim ao protesto pela alta do preço do gás, informaram fontes da negociação.

Fontes da Assembleia confirmaram que ao meio-dia (13h de Brasília) as partes negociadoras redigiram o documento com os acordos que permitirão acabar imediatamente com a greve na região, a cerca de 2,3 mil quilômetros ao sul de Santiago.

O acordo foi alcançado no curso de uma reunião do ministro de Mineração e Energia chileno, Laurence Golborne, com os dirigentes da Assembleia Cidadã, entidade que convocou a greve na semana passada, em rejeição ao anúncio de um aumento de 16,8% no preço do gás, que depois foi reduzido pelo Governo para 3%.

"O acordo está sendo assinado em Puntas Arenas. Grande Magallanes, fizemos história, um exemplo. Termina uma mobilização regional", escreveu em sua conta no Twitter o deputado independente Miodrag Marinovich, que participou ativamente das manifestações cívicas.

Segundo fontes da Assembleia, o acordo inclui a entrega de 15 mil subsídios para o pagamento do gás a famílias com um consumo de até mil metros cúbicos mensais.

O preço subirá 3% e será mantido por oito meses, até que se aprove uma lei que estabeleça um sistema permanente a respeito do preço do produto, agregaram.

O gás é o principal combustível de Magallanes, única região do Chile onde é produzido e entregado subsidiado aos habitantes, que pela distância e isolamento em que vivem possuem um custo de vida pelo menos um terço mais caro que no restante do país.

Antes de começar a reunião desta terça-feira, o ministro Golborne disse que a alta de 3% proposta pelo Governo é "clara, integral e razoável".

EFE   
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