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Mundo

Veja como foi a semana no mundo, de 10 a 16 de agosto

18 ago 2013 - 08h00
(atualizado em 29/8/2013 às 13h32)
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Sábado, 9 de agosto

A operadora da central da Usina Nuclear de Fukushima, no Japão, a Tokyo Electric Power (Tepco), confirmou no sábado que a água radioativa do subsolo superou o sistema de contenção subterrâneo construído para evitar sua chegada ao mar. A usina foi danificada pelo terremoto seguido de tsunami em 2011. Segundo o governo, se estima que diariamente vazam para o mar cerca de 300 toneladas de água radioativa, contaminada com estrôncio e trítio, para o porto situado em frente à central, protegido do mar aberto por diques e quebra-mar.

Um vulcão entrou em erupção em uma pequena ilha no centro da Indonésia no sábado, desencadeando correntes de lava que mataram seis pessoas que dormiam em uma praia. O Monte Rokatenda, na ilha de Palue, enviou enormes nuvens de cinza e rochas a dois quilômetros no ar.

<p>Sergio Massa foi o grande vencedor das primárias </p>
Sergio Massa foi o grande vencedor das primárias
Foto: Divulgação

Domingo, 10 de agosto

Os candidatos da presidente da Argentina, Cristina Kirchner, sofreram uma dura derrota no domingo nas votações primárias para eleições parlamentares de outubro, um resultado que expõe a perda de popularidade da governante e afasta a possibilidade de uma reforma constitucional para ampliar o governo dela para além de 2015. Candidatos da oposição venceram nos principais distritos da Argentina, como as províncias de Buenos Aires, Córdoba, Santa Fe e Mendoza, e na Cidade de Buenos Aires. Na província de Buenos Aires, onde vive cerca de 40% da população argentina, a chapa liderada pelo peronista de oposição Sergio Massa obteve vantagem de 5 pontos percentuais à frente dos candidatos apoiados por Cristina. As eleições legislativas serão no dia 27 de outubro.

O ex-primeiro-ministro Ibrahim Boubacar Keita venceu a eleição presidencial de domingo no Mali. No primeiro turno, de 28 de julho, Ibrahim Boubacar Keita, conhecido por suas iniciais IBK, obteve 39,79% dos votos, contra 19,70% de Cissé. Cissé, de 63 anos e ex-ministro das Finanças, reconheceu a derrota antes da publicação dos resultados do segundo turno.

Segunda-feira, 11 de agosto

O príncipe holandês Johan Friso (centro) ao lado da mulher, a princesa Mabel (esq.), em imagem de abril de 2006
O príncipe holandês Johan Friso (centro) ao lado da mulher, a princesa Mabel (esq.), em imagem de abril de 2006
Foto: Getty Images

O príncipe Friso da Holanda, irmão do rei Willem-Alexander, morreu na segunda-feira vítima das sequelas provocadas por um acidente de esqui na Áustria em fevereiro de 2012. Friso, 44 anos, esquiador experiente, foi soterrado por uma avalanche no dia 17 de fevereiro de 2012 quando esquiava em Lech, no oeste do país. O risco de avalanche era de quatro em uma escala de cinco. O príncipe ficou soterrado por 20 minutos até ser resgatado. Permaneceu em coma até finalmente mostrar "sinais de um estado de consciência muito fraco" em novembro.

Prisioneiros libertados são recebidos com festa em Erez, perto da fronteira entre Israel e a Faixa de gaza
Prisioneiros libertados são recebidos com festa em Erez, perto da fronteira entre Israel e a Faixa de gaza
Foto: AFP

Terça-feira, 12 de agosto

Israel libertou 26 palestinos na terça-feira, véspera do início oficial da negociação de paz. O primeiro grupo, de 11 detentos, saiu da prisão israelense de Ofer, junto à passagem de fronteira de Beitunia, para chegar à Cisjordânia em um comboio de quatro veículos da Autoridade Palestina, escoltado pela polícia. Centenas de pessoas reunidas na passagem de Beitunia comemoraram a chegada do grupo no território palestino. Um segundo grupo, de 15 presos, chegou à Gaza pela passagem de fronteira de Erez, onde foi recebido por mais de 2 mil pessoas, que montaram uma barraca de boas-vindas. Os 26 são os primeiros de um total de 104 detentos que serão libertados como parte do acordo promovido pelos Estados Unidos para que Israel e os palestinos voltem à mesa de negociações.

Quarta-feira, 13 de agosto

Centenas de pessoas (638, segundo balanço oficial divulgado na quinta-feira) morreram em confrontos que se originaram com uma grande operação das forças de seguranças para desmantelar a mobilização de aliados do presidente deposto Mohamed Mursi acampados há semanas no Cairo em protesto permanente contra a deposição do primeiro presidente democraticamente eleito na história do país africano. O governo vinha alertando os manifestantes para encerrar a mobilização, ao passo que os manifestantes mantinham a posição de não interromper o ato de desafio ao governo militar interino.

Egípcio chora ao lado de corpos em mesquita no Cairo
Egípcio chora ao lado de corpos em mesquita no Cairo
Foto: AFP

O cenário para a tragédia em um país dividido estava montado, e a ação logo deflagrou intensos confrontos entre os opositores e os policiais e oficiais das forças de segurança, mergulhando o país em um mar de caos e violência. Os números de mortos e feridos cresciam constantemente à medida que o governo egípcio se tornava alvo de críticas da comunidade internacional.

Quinta-feira, 14 de agosto

Pelo menos 20 pessoas morreram e mais de 200 ficaram feridas em uma

explosão de um carro-bomba

que atingiu um reduto do movimento militante Hezbollah no subúrbio de Beirute, capital do Líbano. A televisão do Hezbollah mostrou imagens de um enorme incêndio e vários ônibus e imóveis em chamas. Segundo a TV Al Manar, a explosão desta quinta-feira ocorreu em uma rua que separa o distrito de Rweiss da área de Beir al-Abed, onde uma explosão de um carro-bomba deixou mais de 50 feridos há cerca de um mês. Esta região é de maioria xiita e considerada um bastião de apoio ao Hezbollah.

Fonte: Terra
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