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Mundo

Veja como foi a semana no mundo, de 27 de julho a 2 de agosto

4 ago 2013 - 08h00
(atualizado em 29/8/2013 às 13h29)
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Simpatizantes de Mursi carregam colega ferido durante o confronto
Simpatizantes de Mursi carregam colega ferido durante o confronto
Foto: AP

Sábado, 27 de julho

Dezenas de pessoas morreram em confrontos entre a polícia e partidários do presidente deposto do Egito, Mohammed Mursi, no distrito de Cidade Nasser, na capital Cairo. A presidência interina egípcia expressou sua tristeza pela morte de 72 manifestantes na véspera nos confrontos no Cairo, mas culpou "um contexto de terrorismo" por estes distúrbios e prometeu que eles serão investigados.

Nicolás Maduro segura criança durante cerimônia para comemorar o 59º aniversário de nascimento de Chávez, em Caracas
Nicolás Maduro segura criança durante cerimônia para comemorar o 59º aniversário de nascimento de Chávez, em Caracas
Foto: Reuters

Domingo, 28 de julho

Fazendo um balanço dos seus primeiros 100 dias de governo na Venezuela, o presidente Nicolás Maduro prometeu aprofundar a revolução herdada por Hugo Chávez com a reativação da economia e o combate à corrupção. "Até aqui já não são 100 dias, são 100 anos pelo menos para a Revolução Bolivariana (...) Aqui as coisas têm que mudar, o que está ruim tem que mudar", afirmou Maduro no Quartel da Montanha, onde os restos de Chávez repousam.

Terça-feira, 30 de julho

Sudão: ao menos 128 combatentes morreram em novos confrontos entre tribos rivais em Darfur. Os combates entre as duas tribos em abril obrigaram 50 mil pessoas a fugir ao vizinho Chade, segundo a ONU. No dia 3 de julho, as duas tribos assinaram um acordo de paz em virtude do qual pagariam compensações umas às outras e os refugiados retornariam.

Policiais trabalham para controlar chamas logo após explosão de carro-bomba em Nasiriyah
Policiais trabalham para controlar chamas logo após explosão de carro-bomba em Nasiriyah
Foto: Reuters

Quarta-feira, 31 de julho

Quase mil pessoas morreram no Iraque em julho, o que configura o maior registro mensal desde abril de 2008, de acordo com números fornecidos pelo governo. Ao todo, 921 civis, policiais e militares morreram, 1.567 ficaram feridos, e 68 "terroristas" foram mortos, informou o governo, acrescentando que 1.356 civis, 89 soldados e 122 policiais ficaram feridos.

No mesmo dia, a Câmara dos Deputados do Uruguai aprovou o projeto de lei impulsionado pelo presidente José Mujica que defende a legalização do cultivo, da distribuição e do comércio da maconha sob a regulação do Estado, o qual ainda depende de uma aprovação do Senado para se tornar realidade. Para que seja transformado em lei, o projeto deverá agora ser aprovado no Senado, onde o FA também possui a maioria suficiente.

Frame de televisão russa mostra o advogado Kucherena com o documento de Snowden
Frame de televisão russa mostra o advogado Kucherena com o documento de Snowden
Foto: AP

Quinta-feira, 1º de agosto

Após mais um mês de espera, o ex-consultor dos serviços de inteligência dos Estados Unido Edward Snowden deixou o aeroporto de Moscou, depois de receber, das mãos de seu advogado, os documentos necessários. "Acabo de lhe entregar os documentos do Serviço Federal de Imigração, que lhe permitem sair da zona de trânsito", disse Anatoli Kucherena à agência de notícias russa Interfax.

Ariel Castro é fotografado em tribunal de Cleveland durante audiência em que sua sentença foi anunciada
Ariel Castro é fotografado em tribunal de Cleveland durante audiência em que sua sentença foi anunciada
Foto: AP

Ainda no mesmo dia, o americano Ariel Castro foi sentenciado à prisão perpétua sem a possibilidade de condicional por raptar três mulheres e as encarcerar por uma década em sua casa, em Cleveland. Castro já tinha feito um acordo com a promotoria na semana passada para evitar a pena de morte.

Também na quinta-feira, a Corte de Cassação da Itália confirmou a condenação do ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi a quatro anos de prisão por fraude fiscal na aquisição de direitos de transmissão para seu império audiovisual Mediaset e anulou a proibição ao desempenho de cargos públicos, pedindo que seja realizado um novo julgamento.

Sexta-feira, 2 de agosto

O novo presidente do Irã, Hassan Rohani, disse nesta quinta-feira que Israel é uma "ferida" no mundo islâmico que precisa ser curada. "O regime sionista é uma ferida infligida há anos no corpo do mundo islâmico que precisa ser curada", disse Rohani à imprensa durante o dia anual Al-Quds. O premiê hebreu, Benjamin Netayahu, reagiu em seguida: "O verdadeiro rosto de Rohani nos foi revelado antes que o esperado. Mesmo que se apressarem a desmentir suas palavras isso é o que este homem pensa e esse é o plano de ação do regime iraniano", afirmou Netanyahu em comunicado enviado à imprensa.

Rohani em imagem do dia 17 de junho
Rohani em imagem do dia 17 de junho
Foto: Reuters

Fonte: Terra
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