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Mundo

Veja como foi a semana no mundo, de 15 a 21 de junho

22 jun 2013 - 08h00
(atualizado às 08h00)
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Hassan Rohani, na primeira entrevista coletiva à imprensa após sua vitória nas eleições presidenciais iranianas
Hassan Rohani, na primeira entrevista coletiva à imprensa após sua vitória nas eleições presidenciais iranianas
Foto: AP

No sábado, dia 15, os iranianos conheceram seu novo presidente. O moderado Hassan Rohani foi eleito com o avassalador índice de pouco mais de 50% dos votos. Foram mais de 18,6 milhões de votos. O segundo colocado, o prefeito de Teerã, Mohammad Bagher Ghalibaf, recebeu pouco mais de 6 milhões de votos. A vitória coroou uma longa trajetória revolucionária de Rohani e deixou o Ocidente animado. Assim que o resultado foi confirmado, os EUA emitiram um comunicado dizendo que esperam poder dialogar com o novo líder iraniano, após anos de entraves diplomáticos com Ahmadinejad.

Multidão acompanha comício de Erdogan em Istambul
Multidão acompanha comício de Erdogan em Istambul
Foto: EFE

No domingo, dia 16, o premiê turco, Recep Tayyip Erdogan, reuniu dezenas de milhares de partidários em Istambul durante um comício. Era uma resposta do governo após mais uma noite de confrontos na praça Taksim e no parque Gezi. Na oportunidade, Erdogan disse que era o seu dever "limpar" a praça. "Não deixaremos essa praça com terroristas", afirmou, referindo-se aos movimentos políticos clandestinos envolvidos nas manifestações.

A segunda-feira, dia 17, foi marcada por uma nova aparição do presidente sírio, Bashar al-Assad. Ao jornal alemão Frankfurter Allgemeine Zeitung (FAZ), ele disse que a Europa vai pagar caro se armar os rebeldes que lutam para tirá-lo do poder. "Virão terroristas (à Europa) com uma experiência de combate e uma ideologia extremista", disse Assad. "O terrorismo significa o caos, e o caos leva à pobreza. E a pobreza significa que a Europa perde um mercado importante", prosseguiu.

O premiê japonês, Shinzo Abe, a chanceler alemã, Angela Merkel, o presidente russo, Vladimir Putin, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, o presidente americano Barack Obama, o presidente francês François Hollande, o premiê canadense Stephen Harper e o premiê italiano Enrico Letta posam para a foto oficial do G8 no resorte Lough Erne, na Irlanda do Norte
O premiê japonês, Shinzo Abe, a chanceler alemã, Angela Merkel, o presidente russo, Vladimir Putin, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, o presidente americano Barack Obama, o presidente francês François Hollande, o premiê canadense Stephen Harper e o premiê italiano Enrico Letta posam para a foto oficial do G8 no resorte Lough Erne, na Irlanda do Norte
Foto: AFP

A entrevista de Assad foi uma resposta aos diálogos que aconteciam no mesmo momento na Irlanda do Norte, durante a cúpula do G8. Reunidos em um resort a poucos quilômetros de Belfast, os líderes das nações mais desenvolvidas do mundo discutiram mais uma vez sobre a possibilidade de armar os rebeldes. No comunicado divulgado no dia seguinte, 18, os líderes do G8 não falaram nada em específico sobre armas. Apenas chegaram à conclusão de que a questão da Síria deve ser resolvida, e que a nova conferência de Genebra precisa ser agilizada logo. 

Foi o primeiro discurso do democrata como presidente americano na Alemanha; ao fundo, o Portão de Brandemburgo, símbolo da divisão alemã durante a Guerra Fria
Foi o primeiro discurso do democrata como presidente americano na Alemanha; ao fundo, o Portão de Brandemburgo, símbolo da divisão alemã durante a Guerra Fria
Foto: AFP

Na quarta-feira, Obama voltou a Berlim para fazer um discurso. O primeiro havia sido em 2008, quando ainda era candidato. Agora, uma outra primeira vez, mas como presidente. Junto ao Portão de Brandemburgo, Obama defendeu a redução do arsenal nuclear. "Nós podemos não mais viver com o medo da aniquilação nuclear, mas, enquanto armas nucleares existirem, nós não estaremos a salvo", disse o líder americano diante do símbolo da guerra fria. 

Prestes a completar 100 dias como Pontíficie, o papa Francisco denunciou a especulação financeira em torno dos preços dos alimentos e considerou como um "escândalo" o fato de milhões pessoas ainda passarem fome no mundo. "Precisamos encontrar uma maneira de fazer com que todos possam se beneficiar dos frutos da terra, não somente para evitar um aumento na diferença entre os que mais têm e os que têm que se conformar com migalhas, mas, sobretudo, por uma exigência de justiça, equidade e respeito a todos os seres humanos", afirmou o papa argentino. 

Papa tira uma foto com o menino a bordo do Papamóvel
Papa tira uma foto com o menino a bordo do Papamóvel
Foto: AP

Na sexta, o governo indiano afirmou que o número de mortos nas chuvas de monção passou de 500. O fenômeno atingia principalmente o Estado de Uttarakhand, onde milhares de pessoas ainda estão presas. As Forças Armadas indianas continuavam resgatando e atendendo afetados pelas chuvas no norte do país, onde segundo dados oficiais foram desdobradas cerca de 8.100 tropas e 50 helicópteros

Fonte: Terra
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