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Mundo

Veja como foi a semana no mundo, de 13 a 19 de julho

21 jul 2013 - 08h00
(atualizado às 08h11)
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Moradores participam de manifesto em defesa da presença do Exército nas ruas de Goma, na República Democrática do Congo, no centro da África
Moradores participam de manifesto em defesa da presença do Exército nas ruas de Goma, na República Democrática do Congo, no centro da África
Foto: AP

Domingo

Rebeldes do movimento M23 e do Exército entram em confronto perto de Goma, capital da República Democrática do Congo, no recrudescimento das tensões internas do país abalado pela guerra. Até o início da semana, ao menos 130 pessoas haviam morrido - 120 rebeldes e 10 soldados. O M23 que chegou a ocupar Goma durante dez dias em novembro de 2012, mas deixou a cidade sob pressão dos países da região em troca de negociações com o governo.

Segunda-feira

Índia: quase 6 mil pessoas desaparecidas após inundações que afetaram o norte do país em junho são consideradas mortas. "No total, 5.748 pessoas continuam desaparecidas e o processo de compensação financeira para as famílias começará na terça-feira, por considerarmos que faleceram", afirmou Vijay Bahuguna, chefe de governo de Uttarakhand, o Estado mais afetado.

Após duas semanas de mal-estar diplomático, a Espanha envia pedido formal de desculpas à Bolívia pelo incidente com o avião do presidente Evo Morales. Um dia depois e em gesto similar, Itália e Portugal oferecem "explicações" pelo caso. No início de julho, Morales voltava de avião da Rússia quando teve sobrevoo proibido nas zonas de Portugal, Espanha, França e Itália por suspeitas de que Edward Snowden estivesse a bordo. A suspeita não se confirmou.

Terça-feira

No Panamá, as autoridades retêm em Colón, no litoral do Caribe, um navio de bandeira norte-coreana com uma carga de açúcar procedente de Cuba na qual armas de guerra foram encontradas. O presidente panamenho, que pediu às autoridades do porto de Manzanillo averiguarem o fato, confirmou que se trata de "material bélico e balístico".

Homem abraça criança contaminada a caminho do hospital em Chapra
Homem abraça criança contaminada a caminho do hospital em Chapra
Foto: Reuters

Ao menos 25 crianças morrem e dezenas ficam contaminadas depois de comer merenda intoxicada em sua escola no leste da Índia. A polícia disse que as crianças, com idades entre 4 e 12 anos, adoeceram depois de receber almoço à base de arroz, soja e feijão. "Nós achamos que algum tipo de inseticida foi acidentalmente ou intencionalmente misturado à comida, mas isso será esclarecido por meio de investigações", disse R.K. Singh, superintendente médico no hospital infantil da capital do Estado, Putna.

Na Venezuela, o presidente Nicolás Maduro se casa com sua mulher, Cilia Flores, em cerimônia privada e celebrada pelo prefeito de Caracas, Jorge Rodríguez, para "legalizar" a relação que tinham há anos.

Quarta-feira

A rainha Elizabeth II aprova o casamento gay no Reino Unido. depois de sua aprovação na Câmara do Lordes e na Câmara dos Comuns. "É um momento histórico, que repercutirá na vida de muitas pessoas. Estou muito orgulhosa que o tenhamos tornado possível", afirmou a ministra da Cultura, Maria Miller, cuja pasta elaborou o texto. Para os britânicos, a mudança é principalmente simbólica, porque os casais gays têm os mesmos direitos de paternidade que os heterossexuais e podem adotar, recorrer à procriação medicamente assistiada e a uma mãe de aluguel, desde que não seja remunerada.

Mulher pinta mural em homenagem ao aniversário de Mandela na Cidade do Cabo. A data também é celebrada pelos brancos sul-africanos
Mulher pinta mural em homenagem ao aniversário de Mandela na Cidade do Cabo. A data também é celebrada pelos brancos sul-africanos
Foto: AP

Quinta-feira

Internado há mais de um mês em Pretória por conta de um grave quadro respiratório, o líder e ex-presidente sul-africano, Nelson Mandela, completa 95 anos. "Está fazendo progressos notáveis", disse Zindzi Mandela à emissora de televisão britânica Sky News. "(Mandela) deu um sorriso enorme, e está respondendo muito bem com os olhos e mexendo com a cabeça. Às vezes, levanta as mãos", completou ela, em meio a homenagens a Mandela no país e em todo mundo.

Sexta-feira

Após uma semana tensão e debates nos Estados Unidos sobre a decisão do júri que absolveu o vigia George Zimmerman pela morte do jovem negro Trayvon Martin, o presidente Barack Obama vem a público para questionar as leis americanas que permitiram o rumo do caso. "Trayvon Martin poderia ter sido eu, há 35 anos", afirmou Obama. Na terça, o procurador-geral Eric Holder já havia defendido a revisão das leis que permitem o uso de força letal sob o conceito de legítima defesa. "É o momento de se questionar as leis que, insensatamente, ampliam o conceito de legítima defesa e aumentam o risco de conflito em nossos bairros", disse Holder.

Policiais mantêm linha contra manifestantes um dia depois da absolvição de George Zimmerman na Flórida
Policiais mantêm linha contra manifestantes um dia depois da absolvição de George Zimmerman na Flórida
Foto: AP

Fonte: Terra
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