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Suécia pede formalmente para Equador interrogar Assange

17 jan 2016 - 22h27
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Assange é acusado por uma sueca de um estupro que teria acontecido a região de Estocolmo em agosto de 2010
Assange é acusado por uma sueca de um estupro que teria acontecido a região de Estocolmo em agosto de 2010
Foto: Agência Brasil

A promotoria sueca informou, na última semana, que solicitou ao Equador permissão para interrogar na sua embaixada, em Londres, o fundador do site Wikileaks, Julian Assange sobre as acusações de estupro que pesam sobre ele. A justiça sueca quer interrogar Assange pela denúncia de estupro, um crime que ele nega.

"A solicitação escrita foi enviada recentemente pelo ministério da Justiça à promotoria equatoriana. Não podemos dizer quando chegará a resposta", anunciou a promotoria, em um comunicado.

Suécia e Equador assinaram em dezembro um acordo de cooperação judicial para fazer avançar as investigações que têm ramificações nos dois países, mas principalmente para permitir o interrogatório de Assange.

O australiano, de 44 anos, acusado por uma sueca de um estupro que teria acontecido a região de Estocolmo em agosto de 2010, vive recluso na embaixada equatoriana de Londres desde junho de 2012.

Assange, com ordem de prisão europeia, se recusa voltar para a Suécia por medo de ser extraditado para os Estados Unidos, onde foi censurada a publicação do Wikileaks, em 2010, de 500.000 documentos classificados sobre Iraque e Afeganistão, assim como  250.000 comunicações diplomáticas.

Após ter descartado um interrogatório em Londres, os juízes suecos tinham aceitado, em 2015, viajar para a capital britânica para colher o depoimento do fundador de Wikileaks. Mas o Equador se negou a abrir as portas da embaixada, na ausência de um acordo bilateral.

Agência Brasil Agência Brasil
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