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Strauss-Kahn e camareira chegam a acordo para encerrar caso de abuso sexual

10 dez 2012 - 19h58
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O ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) Dominique Strauss-Kahn, e Nafissatou Diallo, a mulher que o acusou de abuso sexual, chegaram a um acordo para encerrar a ação civil apresentado pela camareira de um hotel nova-iorquino.

O tribunal onde o caso estava sendo analisado anunciou nesta segunda-feira à Agência Efe que foi alcançado um acordo, cujos detalhes não divulgou por considerá-los "confidenciais".

O acordo foi fechado em reunião no tribunal encarregado pelo processo, sob presidência do juiz Douglas McKeon, da Corte Suprema de Justiça do bairro nova-iorquino do Bronx.

Diallo e seu advogado, Kenneth Thompson, participaram do encontro, enquanto Strauss-Kahn cumpriu as expectativas e não compareceu, mas em seu lugar participaram seus advogados em Nova York.

A camareira não deu declarações em sua chegada ao tribunal, que aconteceu quase uma hora antes do início da reunião. O caso contra o político francês começou em maio do ano passado com sua detenção dentro de um avião no aeroporto John F. Kennedy, em Nova York, quando ia para Paris, depois que a polícia recebeu uma denúncia por abuso sexual de Diallo.

A mulher, atualmente com 33 anos, acusou Strauss-Kahn de ter praticado abuso sexual de forma "sádica, proposital, brutal e violenta" quando ela entrou para limpar o quarto do hotel onde estava hospedado o então diretor-gerente do FMI.

Sua prisão se seguiu a um longo processo do qual Strauss-Kahn se livrou das acusações no final de agosto de 2011, embora nesse mesmo mês os advogados de Diallo recorreram à justiça civil com um processo para buscar uma indenização.

Na semana passada, o jornal francês "Le Monde" publicou que as partes tinham fechado um acordo por meio da qual Strauss-Kahn se comprometia a pagar US$ 6 milhões à empregada do hotel para encerrar o processo por abuso sexual.

Mas os advogados do ex-diretor-gerente do FMI desmentiram o acordo. Strauss-Kahn, de 63 anos, chegou a ser um dos nomes mais cotados para disputar como candidato socialista a presidência da França nas eleições de maio deste ano, mas o caso forçou sua renúncia do Fundo Monetário Internacional e acabou com sua carreira política. EFE

rcf-tme/dk

(Foto)

EFE   
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