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Reino Unido e Itália também decidem expulsar diplomatas sírios

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O Ministério de Relações Exteriores italiano comunicou nesta terça-feira a expulsão do embaixador da Síria na Itália, Hassan Jadur, após o massacre do fim de semana passado na cidade de Houla.

Em nota, o Ministério explica que convocou hoje o embaixador e o declarou "persona non grata", e acrescenta que esta medida de expulsão se estendeu a "vários funcionários da embaixada".

"Desta maneira, o governo italiano reiterou sua indignação pela violência feroz contra a população civil, cuja responsabilidade é do governo sírio", salienta o comunicado.

No último dia 14 de março, a Itália já tinha decidido o fechamento de sua embaixada na Síria e anunciado a repatriação de todo o pessoal da sede diplomática perante os "inaceitáveis atos violentos perpetrados pelo regime sírio contra seus próprios cidadãos".

Pelo mesmo motivo, o Reino Unido expulsará o encarregado de negócios da Síria em Londres, Ghassan Gadanha, confirmou o ministro de Exteriores britânico, William Hague.

Em declaração, Hague disse que também serão expulsos outros dois diplomatas sírios, mas a embaixada não será fechada.

"Falamos nos últimos dias em aumentar a pressão sobre o regime de Bashar al Assad e levar a mensagem que a comunidade internacional está horrorizada pela violência que continuou pelo comportamento do regime, pelo assassinato de tanta gente inocente, inclusive o terrível massacre de Houla", assinalou o ministro britânico em uma declaração a emissoras de televisão.

Segundo Hague, o Reino Unido buscará aumentar a pressão sobre o regime sírio, assim como reforçar as sanções contra a Síria.

O titular da diplomacia britânica explicou que não há unanimidade no Conselho de Segurança da ONU para realizar uma intervenção militar na Síria, mas deixou claro que a pressão internacional sobre o regime sírio continuará.

Ao mesmo tempo, Hague ressaltou que seu país apoiará os esforços do ex-secretário-geral da ONU Kofi Annan, enviado especial de paz na Síria, a fim de encontrar uma solução pacífica e aumentar a pressão sobre o regime de Assad.

Fora da UE, o governo canadense anunciou hoje a expulsão de "todos os diplomatas sírios" que se encontram no país após conhecer os detalhes do massacre na cidade de Houla.

O ministro de Relações Exteriores do Canadá, John Baird, disse em comunicado que os diplomatas sírios e suas famílias têm cinco dias para abandonar o país e que será negada a entrada de outro diplomata sírio que estava à espera de chegar ao Canadá.

EFE   
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