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Queda de temperatura deve dificultar condições de refugiados nos Bálcãs

2 out 2015 - 11h29
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Os refugiados que continuam a chegar à Europa enfrentarão nas próximas semanas condições cada vez mais difíceis devido à queda da temperatura no continente, principalmente na região dos Bálcãs, onde o fenômeno costuma ocorrer de maneira mais rápida.

A Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (FICV), que fornece ajuda aos refugiados, disse nesta sexta-feira que teme que alguns possam até mesmo morrer pelas condições cada vez mais difíceis.

"Há famílias com crianças pequenas que viajam para regiões onde as temperaturas se situam abaixo de zero e onde há chuvas abundantes", enfatizou a organização.

Só na última semana, mais de 25 mil refugiados e imigrantes chegaram à Sérvia, onde as organizações humanitárias tentam contribuir com ajuda de sobrevivência antes que continuem a viagem pela Hungria para rumo a Áustria, Alemanha ou Suécia, como principais destinos finais.

A FICV afirmou que é necessária ajuda suplementar para que essas pessoas possam se proteger do frio e das chuvas que são mais frequentes neste período do ano.

Nessas condições, dormir a céu aberto em espaços de estacionamento, praças públicas ou edifícios vazios pode causar vítimas entre os grupos de refugiados mais frágeis.

"O outono e o inverno podem ser cruéis e há grande risco de a situação humanitária se agravar", declarou a secretária-geral da Cruz Vermelha Sérvia, Vesna Milenovic, citada em comunicado distribuído pela FICV em Genebra, onde tem sua sede mundial.

A entidade fez um pedido inicial de 14 milhões de euros em recursos para ajudar 675 mil refugiados e imigrantes. As prioridades, no momento, são roupas de frio, cobertores e calçados de inverno.

EFE   
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