Pyongyang ameaça com 'guerra generalizada' se sofrer sanções
A Coreia do Norte rejeitou nesta quinta-feira qualquer envolvimento no naufrágio da corveta sul-coreana que explodiu em 26 de março passado no Mar Amarelo, e advertiu para uma "guerra generalizada" se sofrer novas sanções internacionais, informou a agência
SEUL, 19 Mai 2010 (AFP) -A Coreia do Norte rejeitou nesta quinta-feira qualquer envolvimento no naufrágio da corveta sul-coreana que explodiu em 26 de março passado no Mar Amarelo, e advertiu para uma "guerra generalizada" se sofrer novas sanções internacionais, informou a agência de notícias Yonhap.
A Comissão de Defesa Nacional (NDC) da Coreia do Norte qualifica de "invenções" as conclusões da comissão internacional de que um submarino norte-coreano afundou a corveta Cheonan.
"Vamos adotar medidas enérgicas, inclusive uma guerra generalizada, se sanções forem impostas à Coreia do Norte", prometeu a NDC, presidida pelo número um do regime norte-coreano, Kim Jong-il, segundo a Yonhap.
O comunicado afirma ainda que Pyongyang vai enviar seus próprios especialistas à Coreia do Sul para verificar as provas citadas pelos investigadores internacionais.
Na mesma nota, a NDC chama de "traidor" o presidente sul-coreano, Lee Myung-Bak, que prometeu "medidas enérgicas" contra a Coreia do Norte.
Segundo uma equipe internacional de investigação, um torpedo disparado de um submarino da Coreia do Norte afundou a corveta Cheonan no dia 26 de março passado, no Mar Amarelo, matando 46 marinheiros.
"As provas nos levam a concluir, de maneira integral, que o torpedo foi disparado por um submarino norte-coreano", disse um membro da equipe de investigação. "Não há outra explicação possível".
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