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Professor dá rosto e voz aos excluídos do mundo; confira

5 jun 2014 - 08h01
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Quais as histórias daqueles que sobrevivem às margens da sociedade? Que lições essas pessoas têm a nos ensinar? Muitas, segundo o professor de Direito da Universidade de San Francisco, Estados Unidos, Thomas A. Nazario. 

Depois de 35 anos estudando e trabalhando para descobrir formas de ajudar famílias que vivem em situação de extrema pobreza nos quatro cantos do mundo, Nazario lançou em abril o livro Living on a Dollar a Day: The Lives and Faces of the World’s Poor (Vivendo com um dólar por dia: As vidas e os Rostos da Pobreza Mundial), onde documenta estas biografias.

Na obra, Nazario dá voz e rosto aos “esquecidos pelo mundo”: mais de 1 bilhão de pessoas que vivem com apenas U$ 1,00 por dia ou cerca de R$ 2,20. Todas as fotos são da americana Renée C. Byer, vencedora do prêmio Pulitzer de Fotojornalismo. Contribuiu para o livro a experiência de Nazario à frente da organização sem fins lucrativos The Forgotten International, criada por ele em 2007, e que desenvolve projetos sociais de combate à pobreza na Índia, África, Sudeste Asiático, Peru e Estados Unidos.

Para fazer o livro, Nazario e sua equipe viajaram para quatro continentes, tirando fotos, coletando entrevistas e pesquisando informações sobre as instituições que ajudam os mais necessitados nos lugares onde vivem. 

As mais de 200 imagens revelam a rotina de indivíduos e famílias que enfrentam a pobreza extrema no mundo. O intuito é chamar a atenção dos leitores para as desigualdades sociais, convidando-os a se mobilizar para o bem comum e ajudar a diminuir a pobreza e o sofrimento global.

Causas diversas

Thomas Nazario cresceu na área espanhola do Harlem, em Nova York, e diz que jamais pensou que seria professor de Direito na vida. Após formar-se pela Universidade de San Francisco, passou a envolver-se com a causa dos direitos das crianças. 

Além de presidir sua própria ONG, tornou-se membro do conselho da Fundação Dalai Lama. Tem trabalhado, inclusive, para o Departamento de Estado dos Estados Unidos e para a ONU como um defensor da causa das crianças em todo o mundo. 

Fonte: Dialoog Comunicação
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