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Primeiro turno de eleições presidenciais no Mali termina sem incidentes

28 jul 2013 - 16h43
(atualizado às 17h17)
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O primeiro turno das eleições presidenciais no Mali chegou ao fim neste domingo em um ambiente marcado pelo otimismo e sem a ocorrência de incidentes graves.

Sete milhões de malineses estavam aptos a votar. Tanto em Bamaco, como no resto do país e especialmente nas províncias do norte, que estavam sob o domínio de grupos radicais islâmicos até janeiro, a calma reinou durante as eleições.

Além disso, chamou a atenção a presença das forças de segurança malinesas e da missão da ONU (MINUSMA), que começou a observação das eleições no país em 1º de julho.

O temor de um possível atentado esteve presente durante todo o dia depois das ameaças feitas ontem pelo grupo salafista Monoteísmo e Jihad na África Ocidental (MJAO). "Os lugares onde há eleições serão alvo de atentados por parte dos combatentes", ameaçou ontem o grupo em comunicado.

Para evitar qualquer incidente, as medidas de segurança foram reforçadas especialmente em Timbuktu, Gao e Kidal, onde os rebeldes tuaregues assinaram em 18 de junho um cessar-fogo com o governo transitório do Mali para permitir a realização da votação em troca de negociações de paz.

Em Bamaco, o presidente interino do Mali, Dioncounda Traoré, votou pela manhã e convidou a população a participar. "Sinto-me muito satisfeito pelas condições gerais da votação", disse o presidente malinês.

O capitão Amadu Haya Sanogo, chefe dos militares golpistas que depuseram o então presidente Amadu Tumani Touré, votou no quartel de Kati. Ele declarou aos jornalistas que o golpe militar de março faz parte do passado.

Uma fonte próxima do Ministério da Administração Territorial disse à Agência Efe que os primeiros resultados devem ser conhecidos nos próximos dois dias.

Pelas últimas pesquisas, o ex-primeiro-ministro Ibrahim Boubacar Keita, candidato do Reagrupamento por Mali (RPM), é o favorito, seguido por Sumaila Cissé, da União pela República e Democracia (URD).

O segundo turno, caso nenhum dos 27 candidatos alcance mais de 50% dos votos, acontecerá no dia 11 de agosto.

EFE   
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