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Praga nega asilo a ex-atriz pornô ucraniana perseguida em seu país

31 jul 2013 - 11h07
(atualizado às 11h42)
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As autoridades judiciais checas rejeitaram definitivamente o pedido de asilo da ex-atriz pornográfica ucraniana Anastasia Gryshay, que garante que se retornar a seu país as autoridades podem retirar a guarda de seus três filhos, por ter trabalhado no cinema erótico.

O Tribunal Administrativo Superior da República Checa recusou definitivamente o pedido de Gryshay, moradora do país há mais de dois anos e que solicitou várias vezes asilo para ela e para seus três filhos, informou hoje o jornal Lidové Noviny, que não especifica as razões alegadas pelos magistrados.

A ex-atriz assegura que em seu país natal pode ser presa e afastada de sua família, já que a pornografia é proibida lá.

Após a última recusa do Ministério do Interior, notificada em dezembro passado, Gryshay apelou à magistratura.

Para reforçar o pedido a mulher se despiu, em pleno inverno, diante do Parlamento checo e mostrou impressas no peito e no ventre as palavras "Save me and my children" (Salvem a mim e a meus filhos).

Gryshay obteve agora um visto de passagem de 30 dias de duração, período após o qual precisará abandonar o país. "Esperava esta decisão, mas mesmo assim me deixou arrasada", declarou ao jornal Lidové Noviny.

A ucraniana abandonou o trabalho diante das câmaras há vários anos e garantiu que desde então se dedica à vida normal e a criar seus três filhos, o menor dos quais nasceu no país centro-europeu.

A posse ou distribuição de material pornográfico é ilegal na Ucrânia desde 2009, por isso Gryshay poderia ser detida e perder a custódia de seus filhos, se for comprovada a acusação de que possui e distribui material pornográfico.

EFE   
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