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Papa diz que para a Igreja divulgar o Evangelho não é "uma profissão"

6 jan 2016 - 11h18
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O papa Francisco defendeu nesta quarta-feira que a divulgação do Evangelho não é uma "profissão" para a Igreja, mas sim "sua própria natureza".

"A Igreja não pode iludir-se de brilhar com luz própria (...) Cristo é a luz verdadeira que brilha", afirmou o pontífice durante a missa pela Solenidade da Epifania do Senhor, realizada na Basílica de São Pedro.

"Temos necessidade desta luz, que vem do Alto, para corresponder coerentemente à vocação que recebemos. Anunciar o Evangelho de Cristo não é uma opção que podemos fazer entre muitas, nem é uma profissão. Para a Igreja, ser missionária não significa fazer proselitismo; para a Igreja, ser missionária equivale a exprimir a sua própria natureza: isto é, ser iluminada por Deus e refletir a sua luz. este é o seu serviço", afirmou Francisco.

"Não há outra estrada. A missão é a sua vocação: resplandecer a luz de Cristo é o seu serviço. Quantas pessoas esperam de nós este serviço missionário, porque precisam de Cristo, precisam conhecer o rosto do Pai", acrescentou o pontífice.

Durante sua homilia, Francisco também falou dos Reis Magos que, afirmou, "representam os homens de qualquer parte do mundo que são recebidos na casa de Deus". "Na presença de Jesus, já não há qualquer divisão de raça, língua e cultura: naquele Menino, toda a humanidade encontra a sua unidade. E a Igreja tem o dever de reconhecer e fazer surgir, de forma cada vez mais clara, o desejo de Deus que cada um traz dentro de si", disse.

O papa também destacou que, como os Reis Magos, ainda hoje, "há muitas pessoas que vivem com o "coração inquieto", continuando a questionar-se sem encontrar respostas certas; existe a inquietude do Espírito Santo que se move nos corações. Também elas andam à procura da estrela que indica a estrada para Belém".

Ainda nesta quarta-feira, a via da Conciliação, que une Roma com o Vaticano, será palco da tradicional cerimônia do Dia de Reis. Os três magos entregarão ao papa seus "dons simbólicos da Epifania", após a oração do Ângelus.

EFE   
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