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Oriente Médio

Violência no Iraque matou 761 em junho, aponta ONU

1 jul 2013 - 10h22
(atualizado às 10h32)
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O número de pessoas mortas em ataques de militantes em todo o Iraque chegou a 761 em junho, inferior ao nível máximo em vários anos atingido no mês anterior, disse a Organização das Nações Unidas (ONU) nesta segunda-feira.

Mais de mil pessoas morreram vítimas da violência em maio no Iraque, tornando-se o mês mais mortal desde o auge dos conflitos sectários em 2006-07.

A violência ainda está bem abaixo do nível que era anteriormente, mas a filial iraquiana da Al-Qaeda e outros insurgentes sunitas têm lançado ataques diariamente, buscando minar o governo liderado pelos xiitas e provocar um confronto mais amplo.

A grande maioria das vítimas em junho era civil, com 131 policiais e 76 membros das forças de segurança iraquianas também mortos, disse a ONU.

A região mais afetada foi Bagdá, onde 258 pessoas morreram, e o número de mortos nas províncias de Salahuddin, Diyala, Nineveh e Anbar excederam 100 cada, disse o comunicado.

Nesta segunda-feira, a polícia encontrou os corpos de oito ex-membros de uma milícia sunita apoiada pelo governo que foram mortos em estilo de execução e despejados perto de Tarmiya, 25 quilômetros ao norte da capital.

As tensões sectárias no Iraque e toda a região têm sido inflamadas pela guerra civil na Síria, onde principalmente muçulmanos sunitas rebeldes lutam para derrubar o presidente Bashar al-Assad, que é apoiado pelo Irã xiita.

(Reportagem de Ahmed Rasheed)

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