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Oriente Médio

Vice venezuelano garante que Chávez está "muito bem"

29 nov 2012 - 17h46
(atualizado às 18h12)
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O vice-presidente e chanceler da Venezuela, Nicolás Maduro, garantiu nesta quinta-feira que o presidente, Hugo Chávez, que está em Cuba para submeter-se a um tratamento especial contra seu câncer, está "muito bem" e acompanhando os atos de governo. Chávez chegou na madrugada de ontem a Havana sem que se tenham divulgado ainda imagens ou declarações suas, depois que o Parlamento lhe concedeu uma permissão para ausentar-se do país por mais de cinco dias, sem data determinada outra vez, para que se submetesse a um tratamento especial de oxigenação hiperbárica e fisioterapia.

 O jornal cubano Granma noticia a chegada de Hugo Chávez para seguir o tratamento contra o câncer
O jornal cubano Granma noticia a chegada de Hugo Chávez para seguir o tratamento contra o câncer
Foto: EFE

"Ele está atento, estudando os resultados de cada assembleia, de cada reunião de trabalho", indicou o vice-presidente em um ato público transmitido pela televisão estatal venezuelana. Seis meses após ter se submetido a sua última sessão de radioterapia e após ter assegurado que estava livre do câncer, Chávez viajou a Cuba por recomendação médica para submeter-se a "um tratamento especial" para consolidar "o processo de fortalecimento" de sua saúde, declarou o líder em sua solicitação ao Parlamento.

Maduro aproveitou o ato para criticar a direita nacional e internacional "cheia de ódio" que, a seu ver, especula e "deseja mal para o presidente". "O presidente é um extraordinário ser humano e ele tem direito a respeito. Nós, em nome deste povo vitorioso, pedimos e exigimos respeito ao presidente Chávez a esta direita mal-intencionada", exclamou. Ontem, ao fazer votos para sua recuperação, a oposição venezuelana exigiu "transparência" e "clareza" ao presidente sobre seu câncer e lhe acusou de usar a "opacidade" como forma de "manipulação".

Maduro reiterou o anúncio já feito por outros membros do Executivo que Chávez participará no próximo dia 10 de janeiro do ato de juramentação de seu quarto mandato, que lhe abre as portas para governar o país até 2019 após sua terceira reeleição. O presidente venezuelano anunciou em junho do ano passado seu câncer, doença que o fez passar três vezes pela sala de cirurgia e a submeter-se a sessões de quimioterapia e radioterapia, quase todas elas em Havana.

EFE   
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