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Oriente Médio

Síria: usar armas químicas teria sido suicídio, diz fonte do governo

22 ago 2013 - 07h04
(atualizado às 07h36)
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O uso de armas químicas no primeiro dia de trabalho dos especialistas da ONU na Síria teria sido um "suicídio político", afirmou à AFP uma fonte das forças de segurança em Damasco.

"Ontem (quarta-feira) era o primeiro dia de trabalho da missão da ONU. Utilizar armas químicas neste momento teria sido um suicídio político", afirmou a fonte, que pediu anonimato. "Todos os analistas afirmam que não nos beneficia, nas atuais circunstâncias, utilizar armas químicas, quando a comissão está no país", completou.

A oposição síria denunciou na quarta-feira que o regime matou 1,3 mil pessoas em um ataque químico perto de Damasco, o que o governo sírio negou de maneira taxativa. "Com estas acusações, querem prejudicar o trabalho dos especialistas e confundir as coisas", disse a mesma fonte.

Uma equipe de especialistas da ONU está desde domingo na Síria para determinar o eventual uso de armas químicas em Khan al-Asal (perto de Aleppo), Ataybeh (nas imediações de Damasco) e em Homs (centro). A ONU anunciou que o chefe da equipe, Aake Sellström, está negociando com o governo sírio para poder investigar o que aconteceu na quarta-feira.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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