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Oriente Médio

Tribunal jordaniano rejeita libertação sob fiança de clérigo islamita

21 jul 2013 - 08h52
(atualizado às 09h17)
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Um tribunal jordaniano rejeitou neste domingo o pedido de libertação sob fiança do clérigo radical islamita Abu Qatada, acusado de terrorismo na Jordânia depois de ter sido extraditado da Grã-Bretanha. A Corte de Segurança do Estado rejeitou a libertação sob fiança de Abu Qatada, mas o tribunal não explicou sua decisão.

Considerado o "embaixador de Bin Laden na Europa", o pregador tornou-se o pesadelo das autoridades britânicas, que tentaram expulsá-lo há mais de dez anos. O religioso de 53 anos é acusado de conspiração com o objetivo de preparar atos terroristas.

O clérigo já havia sido condenado à revelia em duas ocasiões. Na primeira delas, em 1999, sob a acusação de "participação em atentados, visando particularmente a escola americana de Amã", o pregador foi condenado à morte. Mas a pena foi imediatamente convertida para prisão perpétua. E em 2002 ele foi condenado a 15 de prisão por tramar ataques terroristas contra turistas na Jordânia.

Até agora, Qatada havia resistido nos tribunais durante anos à vontade de Londres de expulsá-lo, mas em maio aceitou retornar à Jordânia, após a ratificação de um tratado entre os dois países que garante que as provas obtidas sob tortura não poderão ser utilizadas em seu novo julgamento.

Qatada, cujo verdadeiro nome é Omar Mahmoud Mohammed Othman, nasceu em 1960 em Belém, na época sob controle jordaniano.

Ele chegou ao Reino Unido em 1993 para pedir asilo e tornou-se conhecido por fazer violentas pregações antiocidentais, antiamericanas e antissemitas.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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