Tibetana morre após imolação na China; 8ª em duas semanas
Uma tibetana morreu neste sábado depois de atear fogo no próprio corpo na província ocidental chinesa de Qinghai, o que representa a oitava morte deste tipo nas últimas duas semanas, coincidindo com o revezamento de poder no regime comunista chinês.
A mulher, Chakmo Kyi, ateou fogo em si mesma em frente a um mosteiro na cidade de Rongwo, demarcação tibetana de Rebkong (Tongren), na província chinesa de Qinghai, segundo um comunicado do Centro Tibetano pelos Direitos Humanos e a Democracia (TCHRD).
O último fato deste tipo aconteceu na quinta-feira passada, quando um adolescente tibetano ateou fogo no corpo na mesma hora na qual em Pequim se apresentava a nova cúpula do regime, o Comitê Permanente do Partido Comunista da China.
O regime chinês culpa o Dalai Lama e seu entorno de organizar ou encorajar estes protestos e tentativas de imolação com fins políticos (muitos dos imolados pediram o retorno ao Tibete deste líder religioso no exílio antes de suicidar-se).
