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Oriente Médio

Soldado sírio morre em novo bombardeio israelense nas Colinas de Golã

21 ago 2015 - 06h32
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Um soldado sírio morreu e outros sete ficaram feridos em um segundo bombardeio israelense em menos de 24 horas, lançado ontem à noite, na região síria das Colinas de Golã, informaram nesta sexta-feira fontes militares em Damasco.

"Em uma tentativa de apoiar às organizações armadas terroristas e levantar sua baixa moral, as forças aéreas israelenses inimigas atacaram na quinta-feira um posto militar perto de Quneitra", disseram as fontes, que confirmaram a morte do soldado e os sete feridos.

Horas antes, fontes militares sírias confirmaram que na tarde da quinta-feira helicópteros israelenses dispararam vários foguetes sobre território sírio que tiveram como alvo vários edifícios governamentais de Quneitra, mas não causaram vítimas, apenas danos materiais.

Por sua parte, o Observatório Sírio de Direitos Humanos afirmou que dito bombardeio causou a morte a dois soldados sírios e ferimentos em outros oito.

Israel atacou várias posições das tropas sírias nesta região fronteiriça depois da queda em seu território de quatro foguetes provenientes das Colinas de Golã, segundo indicou o exército israelense em comunicado.

"O exército (israelense) pode confirmar que os foguetes foram disparados pela (palestina) Jihad Islâmica, patrocinada pelo Irã", assegurou uma nota oficial de Israel, na qual o Executivo sírio é assinalado como responsável último dos ataques provenientes de seu território.

O grupo palestino negou as acusações.

O Observatório lembrou que este incidente aconteceu no meio de duros combates entre as tropas do regime sírio, apoiadas por milícias aliadas, e grupos rebeldes islâmicos na região de Quneitra, muito próxima à fronteira entre Síria e Israel.

As forças de Defesa de Israel destacaram que, ao contrário de outras ocasiões em que caíram projéteis utilizados no conflito interno sírio, desta vez o ataque foi "claramente proposital", razão pela qual responderam com artilharia e fogo aéreo contra posições militares sírias.

EFE   
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