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Oriente Médio

Soldado da Otan e 2 insurgentes morrem durante ataque à base em Cabul

8 ago 2015 - 04h26
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Um soldado da missão da Otan no Afeganistão morreu no ataque suicida realizado com bombas contra uma base de tropas internacionais em Cabul, no qual também morreram dois insurgentes, informou neste sábado a Aliança Atlântica.

"Um soldado da Apoio Decidido - a missão da Otan - morreu durante o ataque a uma instalação da coalizão em Cabul", denominada em inglês de Camp Integrity, que "foi atacada às 22h15" de ontem (14h35 de Brasília), detalhou a Aliança em comunicado.

"Dois insurgentes morreram", acrescentou a nota, na qual não se especificou a nacionalidade do soldado morto, algo que corresponde a cada Estado da organização multilateral.

O ataque às instalações militares estrangeiras em Qasaba, no norte da cidade, começou quando um dos insurgentes detonou possivelmente um carro-bomba na entrada das instalações e outros iniciaram em seguida um enfrentamento com tropas estrangeiras e afegãs, contra as quais lançaram granadas.

Este foi o terceiro ataque insurgente registrado na sexta-feira na capital afegã, em uma jornada na qual 29 pessoas morreram e mais de 250 ficaram feridas.

Anteriormente, a explosão de um caminhão- bomba havia deixado pelo menos 15 mortos e 240 feridos, todos eles civis, em um atentado contra um quartel no leste da capital afegã.

Mais tarde, um suicida detonou os explosivos que levava em seu corpo no acesso de uma academia de polícia na região de Afshar da capital, onde morreram dez pessoas, além do insurgente, e outras 13 sofreram ferimentos.

Estes ataques foram os primeiros deste tipo em Cabul após o anúncio na semana passada da morte há dois anos do líder talibã mulá Omar e a nomeação do novo chefe insurgente, Ajtar Mansur.

A Otan pôs ponto final em 2014 a sua missão de combate no Afeganistão, a Isaf, substituída desde janeiro pela operação Apoio Decidido com 4.000 soldados em tarefas de assistência e capacitação.

Por sua parte, os Estados Unidos mantêm 9.800 militares em território afegão até o final de ano como parte de sua missão "antiterrorista" no país.

EFE   
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