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Oriente Médio

Síria: oposição registra 976 mortes desde chegada da Liga Árabe

22 jan 2012 - 10h42
(atualizado às 15h21)
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Pelo menos 976 civis, entre eles 54 menores de idade e 28 mulheres, morreram na Síria em decorrência da repressão do regime desde 22 de dezembro, quando a missão de observadores da Liga Árabe chegou ao país, informa neste domingo um comunicado do grupo opositor Comitês de Coordenação Local (CCL).

Mais de 340 dessas vítimas morreram na província de Homs, principal reduto da oposição rebelde e a região mais castigada pela repressão do regime. Outras 166 mortes foram registradas na província de Idlib e 131 na de Damasco, que inclui a capital síria e seus arredores.

Os CCL revelaram esses números em paralelo à reunião que o grupo de contato para a Liga Árabe realiza neste domingo para avaliar o relatório elaborado pelos observadores e recomendar se a missão deve ou não prorrogar seus trabalhos, algo que deverá ser decidido posteriormente pelos chanceleres do bloco, em outra reunião.

A previsão é que o documento inclua as observações dos mais de 160 delegados da Liga desdobrados na Síria sobre a situação no país, especialmente sobre se o regime respeitou seu compromisso de cessar a violência, libertar as pessoas detidas durante os protestos e retirar as tropas das ruas.

Esses são alguns dos pontos que constam da iniciativa de solução à crise proposta pela Liga Árabe, que em dezembro passado impôs sanções econômicas ao regime do presidente sírio, Bashar al-Assad, e ameaçou transferir a questão ao Conselho de Segurança da ONU.

Embora a previsão oficial para o fim dos trabalhos da missão fosse no último dia 19, a Secretaria-Geral da Liga Árabe decidiu que ela ficasse até este domingo no país, à espera da decisão dos ministros do bloco.

EFE   
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