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Oriente Médio

Segundo Israel, regime sírio utilizou armas químicas mais de uma vez

21 ago 2013 - 16h19
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O ministro israelense da Defesa, Moshé Yaalon, acusou nesta quarta-feira o regime sírio do presidente Bashar al-Assad de ter utilizado armas químicas mais de uma vez durante um ataque perto de Damasco.

A oposição síria acusou o regime de matar 1.300 pessoas em um ataque químico e divulgou imagens que provocaram uma onda de indignação e condenações internacionais.

"Na Síria, o regime utilizou armas químicas e não foi a primeira vez", declarou o ministro da Defesa de Israel a correspondentes militares israelenses.

"No final das contas, trata-se de uma guerra de vida ou morte entre um regime que se apoia na minoria alauíta (ramo do xiismo ao qual pertence a maior parte dos dirigentes do país) e uma oposição composta por sunitas, membros da Irmandade Muçulmana e elementos ligados à Al-Qaeda", acrescentou o ministro.

"Não vemos o fim dos combates na Síria. Mesmo a queda de Assad não se traduziria em seu fim, porque haverá acertos de contas sangrentos por um longo período", considerou Yaalon, evocando a possibilidade de uma "implosão da Síria".

"Atualmente, o regime controla 40% do território sírio e não pode vencer as forças de oposição, que também não são capazes de vencer as tropas do regime", prosseguiu Yaalon.

Em abril, o general Itaï Brun, chefe do departamento de pesquisas e análises do serviço de inteligência militar, já havia acusado o regime de Assad de "utilizar armas químicas, aparentemente gás sarin," em sua guerra contra os rebeldes.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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