A Rússia deslocou o navio de desembarque Nikolai Filchenkov para o leste do Mediterrâneo, reforçando a presença militar perto da Síria, informou nesta sexta-feira a agência de notícias estatal russa Interfax.
A Rússia, aliada do presidente sírio, Bashar al-Assad, diz que seus navios no leste do Mediterrâneo garantem a segurança, à medida que os Estados Unidos consideram realizar ataques militares para punir Damasco pelo suposto uso de armas químicas.
"O navio vai atracar em Novorissiysk, onde receberá uma carga especial, e seguirá para um área de serviço designada no leste do Mediterrâneo", afirmou uma fonte não identificada da Marinha à Interfax. A fonte não deu mais detalhes e o Ministério da Defesa russo recusou fazer qualquer comentário de imediato.
O Nikolai Filchenkov não estava entre os navios que seriam deslocados para o Mediterrâneo como parte de um revezamento já planejado, segundo informou o ministro há um mês.
A Rússia afirma que não vai se envolver militarmente na Síria e se opõe a um possível intervenção dos EUA, alegando a falta de um mandato do Conselho de Segurança da ONU, onde Moscou tem bloqueado as tentativas do Ocidente de colocar pressão sobre Assad. A disputa sobre a Síria ofuscou a cúpula do G20 em São Petersburgo nesta semana, e há pouca expectativa de que as potências mundiais consigam superar as divergências sobre o assunto.
Diante das evidências que aponta para o uso de armas químicas pelo regime sírio na guerra civil do país, a comunidade internacional costura a possibilidade de uma intervenção militar para "punir" o governo de Bashar al-Assad. Apesar de teoricamente uma intervenção precisar de apoio do Conselho de Segurança da ONU, algumas fontes aponta que o início de um ataque militar é iminente. Esta eventual ação seria liderada pelos Estados Unidos e reuniria vários países ocidentais, como a França e a Grã-Bretanha, com o apoio de países da região, como a Turquia. Conheça parte do arsenal bélico e das instações desta coalizão para um eventual ataque. Na imagem, o destróier americano USS Gravely, na costa da Grécia, em junho de 2013
Foto: AFP
Avião americano F-16 decolando de base aérea em Azraq, na Jordânia
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Tanques israelenses nas Colinas de Golã, próximo à fronteira com a Síria
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Aviões americanos F-15 Eagles
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Avião americano F-16CJ na base aérea de Incirlik, na Turquia
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Soldados americanos descarregam mísseis AIM-9 Sidewinder na base aérea de Incirlik
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Bombas MK-82 na base aérea americana de Incirlik, na Turquia
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Sistema de defesa Patriot em Kahramanmaras, na Turquia
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Porta-aviões americano USS Harry S. Truman e o navio-tanque USNS Leroy Grumman, no Mar Mediterrâneo
Foto: AFP
Helicóptero Apache da Real Força Aérea britânica
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Avião AV-8B Harrier decola do porta-aviões USS Kearsarge, no Mar Mediterrâneo
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Aviões bombardeiros Tornado da Real Força Aérea britânica
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Base aérea britânica em Limassol, no Chipre
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Destróier americano USS Mahan
Foto: EFE
Porta-aviões americano USS Harry S. Truman e o navio de guerra USS Gettysburg
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Destróier USS Ramage
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Destróier americano USS Barry, no Mar Mediterrâneo
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Porta-aviões nuclear francês Charles de Gaulle
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Míssil Tomahawk disparado do destróier USS Barry
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Bateria de defesa israelense Domo de Ferro, em Haifa
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