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Oriente Médio

Rússia e EUA estudam acordo para atuar contra EI na Síria

6 out 2015 - 10h38
(atualizado às 11h07)
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As autoridades militares da Rússia e dos Estados Unidos trabalham em um acordo para a cooperação de suas forças aéreas na luta contra o Estado Islâmico (EI) na Síria, anunciou nesta terça-feira o vice-ministro da Defesa russo, Anatoli Antónov.

Imagem de vídeo divulgado pelo Ministério da Defesa russo mostra bombas lançadas em ataque aéreo na Síria.
Imagem de vídeo divulgado pelo Ministério da Defesa russo mostra bombas lançadas em ataque aéreo na Síria.
Foto: EFE

Apesar de trabalharem conjuntamente, Antonov afirmou que Moscou não está satisfeita com o alcance da cooperação e pediu a seus parceiros para usarem "todo o potencial" que tem o diálogo entre os dois países.

"Infelizmente, os americanos reduziram, por enquanto, a cooperação à coordenação entre nossos pilotos durante suas missões de voo na Síria", se queixou o vice-ministro.

Antonov anunciou que representantes militares russos e do Pentágono realizarão muito em breve uma segunda videoconferência, após a abertura dos contatos diretos sobre a Síria nos mais altos escalões de Moscou e Washington.

"Mas seria melhor que nossos colegas nos fizessem uma visita para que nos sentemos aqui, no Ministério da Defesa, e falemos tête-à-tête de todos os problemas que enfrentamos", disse Antonov.

Ao mesmo tempo, o número dois da Defesa respondeu às acusações feitas por alguns países ocidentais e árabes sobre a aviação russa ter bombardeado à população civil em vez de jihadistas.

"Conferimos até 100 vezes a informação. As decisões que tomamos são pensadas e calculadas. Só atacamos quando temos 100% de certeza que acertaremos o alvo", garantiu.

Desde que a aviação russa entrou na guerra da Síria há uma semana, as autoridades deste país insistiram em que seus ataques se dirigem exclusivamente a organizações terroristas que atuam na Síria. No entanto, elas afirmam que o Estado Islâmico não é o único grupo jihadista no país e reconhecem que seus alvos não se limitam a essa organização terrorista.

Briga de Gigantes:
EFE   
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