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Oriente Médio

Rússia e China descartam impor sanções à Síria na ONU

24 ago 2011 - 22h28
(atualizado às 22h51)
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Os representantes da Rússia e da China no Conselho de Segurança da ONU descartaram nesta quarta-feira apoiar a proposta dos Estados Unidos e dos países da União Europeia de aprovar uma resolução que inclua um pacote de sanções contra o regime sírio pela repressão às revoltas civis nesse país.

"É uma estratégia equivocada", afirmou o embaixador russo perante a ONU, Vitaly Churkin, perante a imprensa ao término de uma reunião a portas fechadas dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança - EUA, China, França, Rússia e Reino Unido - na qual se abordou o caso sírio.

Na opinião do diplomata russo, impor sanções ao regime do presidente sírio, Bashar al Assad, só contribuirá para "exacerbar" as divisões na Síria e encorajará "ainda mais" o conflito, quando o que a comunidade internacional deveria impulsionar é o "diálogo" entre as partes.

Desta forma, o embaixador Churkin disse que seu Governo mostrará sua "forte rejeição" à proposta de sanções que circularam na terça-feira EUA e os países da UE que se sintam nesse órgão - França, Reino Unido, Alemanha e Portugal -, após o qual pediu levar em conta a posição geoestratégica de Síria.

A opinião de Moscou foi compartilhada pela China nas conversas que os membros permanentes do Conselho de Segurança mantiveram a portas fechadas e na qual ambos mostraram sua rejeição a uma resolução contra Damasco, segundo explicaram à Efe fontes diplomáticas ocidentais ao término do encontro.

O Conselho de Segurança analisará o assunto sírio, incluindo a proposta de resolução circulada pelos EUA e os países da UE no marco da reunião que nesta quinta-feira se realizará sobre o Oriente Médio e após estudar a situação que atravessa o conflito entre israelenses e palestinos.

EFE   
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