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Oriente Médio

Rússia diz estar preocupada com possível resposta militar dos EUA na Síria

26 ago 2013 - 08h46
(atualizado em 28/8/2013 às 09h33)
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A Rússia manifestou aos Estados Unidos preocupação com uma eventual resposta militar norte-americana a uma suspeita de ataque com armas químicas pelas forças do governo sírio e pediu moderação, disse o Ministério das Relações Exteriores russo nesta segunda-feira.

Ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, durante coletiva de imprensa em Moscou. A Rússia manifestou aos Estados Unidos preocupação com uma eventual resposta militar norte-americana a uma suspeita de ataque com armas químicas pelas forças do governo sírio e pediu moderação, disse o Ministério das Relações Exteriores russo nesta segunda-feira. 26/08/2013.
Ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, durante coletiva de imprensa em Moscou. A Rússia manifestou aos Estados Unidos preocupação com uma eventual resposta militar norte-americana a uma suspeita de ataque com armas químicas pelas forças do governo sírio e pediu moderação, disse o Ministério das Relações Exteriores russo nesta segunda-feira. 26/08/2013.
Foto: Maxim Shemetov / Reuters

Referindo-se a uma conversa telefônica entre o ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, e o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, no domingo, o ministério disse que Moscou também havia pedido a Washington para abster-se de cair em "provocações".

"O ministro (Lavrov) enfatizou que os anúncios oficiais de Washington nos últimos dias sobre a prontidão das Forças Armadas dos EUA para 'intervir' no conflito sírio foram recebidos em Moscou com profunda preocupação", disse o ministério em comunicado.

A declaração dos EUA de que a Síria demorou demais para autorizar a visita de inspetores da ONU ao local do suposto ataque com armas químicas pareceu sinalizar uma maior probabilidade de uma resposta militar norte-americana.

Um senador veterano disse acreditar que o presidente Barack Obama iria pedir autorização para usar a força quando o Congresso voltar do recesso, no próximo mês.

Mas a Rússia, aliada do presidente sírio, Bashar al-Assad, sugeriu que os rebeldes podem estar por trás do suposto ataque com armas químicas.

"Em conexão com isso, o lado russo pede que (Washington) abstenha-se da ameaça de força em Damasco, para não cair em provocações, e tente ajudar a criar as condições normais para dar à missão dos peritos químicos da ONU, que já está no país, a possibilidade de realização de uma investigação completa, objetiva e imparcial", disse o comunicado.

(Reportagem de Katya Golubkova)

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