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Oriente Médio

Religioso causa polêmica ao decretar que é permitido beber água no Ramadã

18 jul 2013 - 12h16
(atualizado às 12h28)
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O decreto de um religioso de alto escalão iraniano que afirma que um muçulmano que sofrer de uma "sede extrema" pode beber água durante o Ramadã provocou polêmica no seio do clero, informam nesta quinta-feira os meios de comunicação iranianos.

"Os que não conseguem suportar a sede podem beber só um pouco para acalmar a sede (...) e o jejum não será invalidado", afirmou em uma fatwa (decreto religioso) o grande aiatolá Asadola Bayat Zanjani, de tendência reformista, em pleno mês sagrado do Ramadã.

Este decreto foi rapidamente criticado por outro grande aiatolá, Naser Makarem Shirazi, que descartou que seja possível "fazer ao mesmo tempo o jejum e beber", e repetiu que a ruptura do jejum deveria ser compensada mais tarde durante o ano.

A imprensa lembrou os decretos do guia supremo iraniano, Ali Khamenei, e do grande aiatolá iraquiano Ali Sistani, segundo os quais "o estado de debilidade ou a sede não justificam que se rompa o jejum", embora o islã o dispense a certos doentes.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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