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Oriente Médio

Regime sírio matou 1,7 mil pessoas no mês do Ramadã, diz oposição

4 ago 2013 - 08h46
(atualizado às 09h45)
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Mais de 1,7 mil pessoas foram mortas pelas tropas do regime sírio durante o mês de jejum muçulmano do Ramadã, que começou em 10 de julho e que ainda não acabou, informou neste domingo a Coalizão Nacional Síria (CNFROS), principal aliança opositora.

Entre os mortos, há 250 pessoas assassinadas em 20 massacres documentadas pelo agrupamento. A CNFROS acusou as forças do presidente sírio, Bashar al Assad, de executar a civis e de ter tido como alvo colégios, hospitais e templos de diferentes credos.

Além disso, denunciou que os soldados governamentais violaram os convênios internacionais de direitos humanos e cometeram crimes contra a humanidade pelo uso de mísseis balísticos e de armas químicas.

A CNFROS deve publicar na quarta-feira um relatório detalhado sobre os supostos crimes cometidos pelas forças de Assad durante o Ramadã, que terminará no dia 10 de agosto.

A coalizão pediu à alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pillay, que abra "imediatamente" uma investigação sobre os atos de violência ocorridos este mês.

O grupo expressou sua disposição de cooperar com todas as organizações independentes para realizar investigações imparciais dos crimes de guerra e insistiu na necessidade de levar perante a Justiça a que violem a lei.

No dia 25 de julho, o Observatório Sírio de Direitos Humanos, com sede em Londres e com uma ampla rede de ativistas no local, anunciou que, segundo seus dados, cerca de 2.014 pessoas haviam morrido na Síria desde o início do Ramadã.

Em sua apuração, a organização incluiu membros das forças do regime, 507, e 52 pessoas não identificadas. Mais de 100 mil pessoas morreram na Síria desde o início do conflito, em março de 2011, segundo a ONU.

EFE   
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