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Oriente Médio

Rebeldes sírios querem armas para evitar "catástrofe humanitária"

20 jun 2013 - 10h58
(atualizado às 11h59)
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Os rebeldes sírios advertiram nesta quinta-feira os países "amigos da Síria" que, se não receberem mísseis antiaéreos e antitanques para proteger as áreas civis, acontecerá uma "catástrofe humanitária".

Em uma declaração à AFP, o porta-voz do Exército Sírio Livre (ESL), Luay Mokdad, pediu aos países do grupo de "amigos da Síria" que se reunirão sábado em Doha para impor uma zona de exclusão aérea sobre as áreas controladas pelos rebeldes.

"Precisamos de mísseis terra-ar de curto alcance MANPAD, mísseis antitanques, morteiros, munições, entre outras coisas", disse Mokdad.

"Também precisamos de material de comunicação, coletes à prova de balas, máscaras de gás", completou.

"Corremos o risco de uma verdadeira catástrofe humanitária se não recebermos estas armas para proteger as zonas civis", disse, ao acusar as forças leais ao presidente Bashar al-Assad de executar massacres nas regiões reconquistadas.

Os ministros das Relações Exteriores de 11 países do grupo de "amigos da Síria" se reunirão no sábado em Doha para discutir sobre a ajuda militar que deve ser concedida à rebelião, informou na quarta-feira uma fonte diplomática francesa.

Também será discutida a possibilidade de organizar a conferência de paz chamada Genebra 2.

Os 11 países que participarão no encontro de Doha são França, Reino Unido, Estados Unidos, Alemanha, Itália, Jordânia, Arábia Saudita, Qatar, Emirados Árabes Unidos, Turquia e Egito.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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