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Oriente Médio

Putin não descarta aprovar ataque à Síria se for provado uso de armas químicas por Assad

4 set 2013 - 07h34
(atualizado às 09h11)
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O presidente russo, Vladimir Putin, disse que a Rússia não descarta aprovar uma operação militar na Síria se evidências claras mostrarem que Damasco realizou ataques com armas químicas, mas disse que qualquer ação militar será ilegal se não tiver o apoio da ONU.

O presidente russo, Vladimir Putin, durante reunião com o presidente da Armênia, Serzh Sargsyan, na residência presidencial de Novo-Ogaryovo, em Moscou. Putin disse que a Rússia não descarta aprovar uma operação militar na Síria se evidências claras mostrarem que Damasco realizou ataques com armas químicas, mas disse que qualquer ação militar será ilegal se não tiver o apoio da ONU. 3/09/2013.
O presidente russo, Vladimir Putin, durante reunião com o presidente da Armênia, Serzh Sargsyan, na residência presidencial de Novo-Ogaryovo, em Moscou. Putin disse que a Rússia não descarta aprovar uma operação militar na Síria se evidências claras mostrarem que Damasco realizou ataques com armas químicas, mas disse que qualquer ação militar será ilegal se não tiver o apoio da ONU. 3/09/2013.
Foto: Maxim Shipenkov / Reuters

Em entrevista à AP e à russa First Channel, divulgada na véspera da reunião de líderes do G20 em São Petersburgo, Putin disse que espera manter conversações com o presidente dos EUA, Barack Obama, paralelamente à cúpula, dizendo há muito o que discutir.

Os laços entre Estados Unidos e Rússia pioraram para um dos níveis mais tensos desde o final da Guerra Fria em consequência de vários assuntos, incluindo a violência na Síria, onde a Rússia tem sido a mais importante protetora do presidente Bashar al-Assad.

Perguntado se a Rússia concordaria com uma ação militar se ficasse provado que o governo sírio realizou um ataque com armas químicas, Putin respondeu: "Eu não descarto isso".

No entanto, Putin também deixou claro que a Rússia ainda não aceita a alegação de norte-americanos e europeus de que as forças de Assad estão por trás de um ataque químico em 21 de agosto, que Washington diz ter matado mais de 1.400 pessoas.

"Não temos dados de que essas substâncias químicas --e ainda não está claro se foram armas químicas ou simplesmente algumas substâncias químicas nocivas-- foram utilizadas precisamente pelo Exército oficial do governo", disse.

Obama viaja para a cúpula do G20 após ter assegurado o apoio de figuras-chave do Congresso dos EUA a favor de uma ação militar limitada na Síria.

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