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Oriente Médio

Prisioneiro palestino em greve de fome corre risco, diz hospital

9 fev 2012 - 18h13
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Um prisioneiro palestino em greve de fome há 55 dias está se recusando a receber tratamento médico e sua vida corre perigo, disse uma porta-foz do hospital na quinta-feira. Ele protesta por ter sido preso sem julgamento por Israel.

Khader Adnan, que tem 33 anos e integra o grupo militante Jihad Islâmica, recusa-se a comer desde meados de dezembro, pouco depois de sua prisão na Cisjordânia ocupada. Desde então, ingeriu apenas líquidos.

"Ele não está bem. As pessoas em greve de fome por mais de 50 dias correm muito perigo. Os médicos estão extremamente preocupados", disse Yael Shavit, porta-voz do Hospital Sieff, na cidade de Safed, no norte de Israel, para onde Adnan foi levado.

"Ele se recusa a aceitar qualquer tratamento. Ele não concordou em ser ligado a uma IV", disse ela, referindo-se a infusão intravenosa.

As autoridades palestinas afirmam que essa é a mais longa greve de fome já levada adiante por um prisioneiro palestino e, se Adnan morrer, acham que haverá grandes protestos na Cisjordânia e na Faixa de Gaza.

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