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Oriente Médio

Presidente turco pede punição a culpados pelo ataque a comboio

31 mai 2010 - 09h41
(atualizado às 10h14)
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O presidente da Turquia, Abdullah Gül, pediu nesta segunda que sejam "punidos" os culpados pelo ataque israelense à missão humanitária, que deixou ao menos 19 mortos, segundo a televisão israelense.

Israel ataca comboio de ajuda humanitária e 19 morrem:

Em comunicado divulgado no site da Presidência da República, Gül afirmou que o governo turco fará todo o necessário para preservar os direitos e interesses dos cidadãos turcos que viajavam na frota atacada.

Além disso, Ancara se reserva o direito de pedir todas as investigações necessárias e a punição aos responsáveis pelo ataque.

"Condeno o uso da força por parte das forças militares de Israel contra o comboio com ajuda humanitária a Gaza, no qual viajavam membros de organizações da sociedade civil de 32 nacionalidades", disse o chefe do Estado turco.

"Com seu comportamento, Israel prejudicou seriamente a consciência pública internacional", acrescentou. Segundo o comunicado, Israel põe em sério risco o processo de paz recém-retomado com os representantes palestinos.

"Espero que o bloqueio desumano (a Gaza) seja suspenso", manifestou.

O líder turco pediu àqueles com "bom senso" dentro do Estado e na política israelenses que digam "basta" às ações como a ocorrida hoje.

Por outro lado, fez um apelo aos cidadãos turcos para que ajam de forma solidária e se comportem com "bom senso" nos protestos.

Segundo a emissora israelense Canal 10, pelo menos 19 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas no ataque de uma unidade de elite do exército israelense à "Frota da Liberdade", um grupo de seis navios que transportava mais de 750 pessoas com ajuda humanitária a Gaza.

O Exército israelense reconhece em comunicado a morte de dez ativistas durante a tomada de controle das embarcações, que aconteceu nesta madrugada a cerca de 20 milhas da faixa palestina.

EFE   
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