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Oriente Médio

Presidente do Iêmen diz que não cederá à "anarquia"

21 fev 2011 - 10h15
(atualizado às 10h41)
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O presidente do Iêmen, Ali Abdullah Saleh, disse que os manifestantes que exigem sua renúncia não poderão obter seu objetivo por meio da "anarquia e do assassinato". "Se querem o poder devem alcançá-lo pelas urnas", disse Saleh, há 32 anos no cargo, numa entrevista coletiva em Sanaa, a capital.

13 de fevereiro - Jovens protestaram pelo segundo dia seguido no Iêmen
13 de fevereiro - Jovens protestaram pelo segundo dia seguido no Iêmen
Foto: AFP

Pelo menos 12 pessoas morreram em protestos desde quinta-feira no país, um dos mais pobres do mundo árabe. Nesta segunda-feira, as forças de segurança mataram a tiros um adolescente na cidade portuária de Áden. Outros quatro jovens que apedrejavam uma patrulha ficaram feridos.

Os protestos no Iêmen são parcialmente inspirados nas recentes rebeliões que derrubaram ditaduras no Egito e na Tunísia.

Saleh promete realizar reformas nas leis eleitorais e deixar o cargo em 2013, mas uma oferta de diálogo feita por ele foi rejeitada pelos partidos da oposição, que alegam não haver condições de negociar enquanto o governo usar a força contra os manifestantes.

Saleh também acusou a oposição de ser violenta. "Sim às reformas", disse ele aos jornalistas. "Não aos golpes e a tomar o poder por meio da anarquia e do assassinato (...). Vocês querem que o regime vá embora - então venham e se livrem dele por meio das urnas."

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