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Oriente Médio

Para inspetores da ONU, há claras evidências de uso de gás sarin na Síria

16 set 2013 - 11h34
(atualizado às 11h49)
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Armas químicas foram utilizadas em larga escala na guerra da Síria e há claras evidências de que gás sarin matou centenas de pessoas em um ataque próximo a Damasco no mês passado, informaram os inspetores da ONU nesta segunda-feira.

"A conclusão é que armas químicas foram utilizadas no conflito em curso entre as partes na República Árabe da Síria... contra civis, incluindo crianças, em uma escala relativamente grande", afirma o relatório, que será divulgado pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.

O relatório afirma que há evidências "claras e convincentes" do uso de gás sarin em um ataque perto de Damasco no mês passado. Os Estados Unidos afirmam que 1.400 pessoas faleceram neste ataque.

E acrescenta que "mísseis terra-terra contendo o agente neurológico sarin foram utilizados" no ataque de 21 de agosto.

Estas informações estavam na primeira página do documento e foram vazadas inadvertidamente depois da divulgação de uma foto na qual o líder da investigação da ONU, Ake Sellstrom, entrega o relatório a Ban Ki-moon.

Ban deve entregar o relatório completo ao Conselho de Segurança da ONU nesta segunda-feira.

Estados Unidos, Grã-Bretanha e França acusam as forças do presidente Bashar al-Assad pelo ataque de 21 de agosto perto de Damasco. O governo sírio, apoiado pela Rússia, nega qualquer envolvimento no crime e acusa os rebeldes.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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