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Oriente Médio

Papa pede fim da violência na Síria e apoio às iniciativas de paz

5 jun 2013 - 09h58
(atualizado às 09h59)
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O papa Francisco fez nesta quarta-feira um novo apelo pela paz na Síria, pediu apoio às iniciativas da comunidade internacional para acabar com a guerra e que se favoreça a ajuda humanitária para os refugiados e a proteção de sua dignidade.

"Que calem as armas. Diante da contínua violência e dos abusos cometidos, renovo com força meu pedido pela paz na Síria", afirmou o Bispo de Roma na audiência que concedeu para membros de organizações de caridade católicas que operam na Síria e em países limítrofes.

Estes organismos se reuniram hoje no Vaticano em um encontro de coordenação promovido com o conselho pontifício "Cor Unum", que se encarrega de distribuir a caridade do papa.

Francisco agradeceu o trabalho que realizam e destacou a "preocupação" da Santa Sé com a crise na Síria, "mais concretamente com a população, que sofre as consequências do conflito".

O papa lembrou que Bento XVI pediu, em várias ocasiões, o "fim da violência e que se buscasse uma solução através do diálogo, para uma profunda reconciliação entre as partes".

O pontífice argentino ressaltou que nas últimas semanas a comunidade internacional reafirmou sua intenção de promover iniciativas concretas para um diálogo proveitoso, a fim de acabar com a guerra e que são tentativas "das quais é preciso apoio".

Francisco acrescentou que a Igreja tem que ajudar os que sofrem e que não pode se omitir de situações como a da Síria e dos países vizinhos, "que generosamente acolhem os refugiados da guerra" e que continuará com sua ajuda humanitária à população.

"Peço à Comunidade internacional que, além da busca por uma solução negociada do conflito, favoreça a ajuda humanitária para os foragidos e refugiados sírios", acrescentou o papa.

Francisco também teve palavras de incentivo para os cristãos que vivem na Síria e em todo Oriente Médio, uma minoria em relação à maioria muçulmana, e garantiu o apoio da Igreja nestes momentos de dificuldades.

O pontífice pediu que não deixem a terra onde o cristianismo nasceu e disse: "os queridos fiéis da Síria têm que saber que o papa está por perto e os acompanha e que a Igreja não vai abandoná-los".

EFE   
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