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Oriente Médio

Palestino é morto após atacar policial israelense na Cisjordânia

15 ago 2015 - 15h50
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Um palestino foi morto por agentes israelenses após ferir com uma faca um oficial da Polícia de Fronteiras de Israel, ao sul de Huwara (Nablus), no território palestino ocupado da Cisjordânia.

O exército informou, em comunicado, que o ataque aconteceu às 18h (horário local, 11h em Brasília) e o militar recebeu atendimento médico no local.

"As forças do local responderam imediatamente, disparando e ferindo o criminoso", detalhou a nota.

De acordo com a porta-voz da polícia israelense, Luba Samri, o palestino era um jovem que atingiu o policial pelas costas e que "foi neutralizado e mortalmente ferido".

Trata-se do segundo ataque palestino a forças israelenses registrado hoje, depois que um soldado foi levemente ferido na mão com arma branca perto de um posto militar próximo à colônia judia de Beit Horon, na estrada que liga Modii a Jerusalém, atravessando o território ocupado. Essa primeira ação aconteceu às 11h30 (horário local, 5h30 em Brasília) e autor foi ferido por tiros israelenses e detido.

Perto deste mesmo lugar aconteceu um incidente parecido no domingo passado, quando um palestino de Khirbat al Misbah (sudeste de Ramala) apunhalou um israelense, que ficou levemente ferido no ombro. Ele foi abatido a tiros por soldados.

Ontem, um posto de gasolina israelense perto do assentamento de Eli foi atacado. A polícia acredita que poderia se tratar de uma ação palestina. Os atacantes chegaram em um carro, derramaram líquidos inflamáveis e atearam fogo.

O posto de gasolina ficou bastante danificado e foram necessário três carros do Corpo de Bombeiros para apagar o incêndio, no qual não foram registrados feridos.

No último mês ocorreram vários ataques com arma branca e supostos atropelamentos propositais contra militares e colonos israelenses em diferentes pontos da Cisjordânia.

O aumento da tensão na região começou após o assassinato de um bebê de 18 meses e de seu pai em um ataque de extremistas judeus em 31 de julho. Eles atearam fogo à casa da família palestina em Duma, perto de Nablus. A mãe e o irmão do menino, de quatro anos, ficaram gravemente feridos.

EFE   
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