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Oriente Médio

Oscar de 'Lista de Schindler' vai para Museu do Holocausto

Estatueta de melhor filme em 1993 foi entregue nesta quarta ao Yad Vashem, em Jerusalém

22 jul 2015 - 11h32
(atualizado às 15h44)
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O filme A Lista de Schindler conta a história de como Oskar Schindler conseguiu salvar mais de mil judeus na Segunda Guerra Mundial
O filme A Lista de Schindler conta a história de como Oskar Schindler conseguiu salvar mais de mil judeus na Segunda Guerra Mundial
Foto: Divulgação

A estatueta do Oscar que "A Lista de Schindler", de Steven Spielberg, recebeu como melhor filme em 1993 foi entregue nesta quarta-feira (22) ao Yad Vashem, Museu do Holocausto em Jerusalém, que trabalha na preservação da memória do genocídio.

O produtor croata e sobrevivente do Holocausto Branko Lustig entregou nesta manhã o Oscar no Centro Visual de Yad Vashem - um dos sete que o filme levou - em uma cerimônia em que esteve acompanhado pela presidente da Croácia, Kolinda Grabar-Kitaroviæ, que está em visita oficial a Israel.

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"Este Oscar representa todas as vítimas e sobreviventes, tudo o que passaram. Representa as pessoas que foram assassinadas e que pediram que contássemos suas histórias", disse Lustig na cerimônia, informou a Efe a porta-voz da instituição memorial.

A estatueta ficará exposta no Centro Visual do museu.

"Obrigado por sua coragem em fazer o filme e por sua decisão de se separar de seu Oscar, tão significativo para qualquer criador, e dá-lo ao Yad Vashem, no Monte da Lembrança, onde será visto por milhões de visitantes", disse o diretor do museu, Avner Shalev.

Como marca o protocolo para as visitas de estado estrangeiras, a presidente croata visitou o Museu da História do Holocausto, participou de cerimônia comemorativa na Sala da Lembrança, percorreu o monumento às crianças e assinou o Livro de Visitas.

"Lustig, um sobrevivente do Holocausto, promove a tolerância e a educação na Croácia. É nossa tarefa comum trabalhar para essa tolerância e educar as crianças. A educação é a arma mais forte contra qualquer tipo de ideologia radical ou racista", disse Grabar-Kitaroviæ, que assinou uma declaração conjunta com o Yad Vashem sobre a comemoração e a educação sobre o Holocausto.

Lustig, judeu croata, esteve em Auschwitz e Bergen-Belsen durante a Segunda Guerra Mundial e boa parte de seus familiares foram assassinados em campos de extermínio

Ele recebeu dois Oscar em sua carreira, um pela "Lista de Schindler", que a partir de hoje ficará em Jerusalém, e outro por "Gladiador" (2000).

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EFE   
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