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Oriente Médio

Oposição síria denuncia 650 mortos em ataque químico próximo de Damasco

21 ago 2013 - 09h10
(atualizado às 09h19)
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Pelo menos 650 pessoas morreram nesta quarta-feira em um suposto ataque com armas químicas em vários distritos da periferia de Damasco, denunciou a Coalizão Nacional Síria (CNFROS) por meio do Twitter.

Ahmed Yarba, o presidente do organismo, o mais importante da oposição, pediu em comunicado enviado ao Conselho de Segurança da ONU que o órgão se reúna imediatamente e "assuma sua responsabilidade diante do crime que Assad (Bashar al Assad, presidente da Síria) perpetrou contra a humanidade com o uso de armas químicas em Guta Oriental".

Além disso, solicitou que a equipe de inspetores da ONU que chegou há três dias em território sírio para investigar o suposto uso de armamento químico no país visite o local do ataque.

Para que isto seja possível, o líder opositor revelou que entrou em contato com ministros das Relações Exteriores árabes e ocidentais.

O secretário-geral da Liga Árabe, Nabil al Araby, pediu aos analistas internacionais que se dirijam para Guta Oriental.

Na opinião de Yarba, o ataque representa a materialização das ameaças do presidente sírio feitas em seu último discurso, quando anunciou que iria usar todos os métodos possíveis para acabar com os "terroristas".

A CNFROS deve conceder em breve entrevista coletiva sobre o ataque, que o regime de Damasco negou ter cometido.

Uma fonte do serviço de segurança sírio explicou à Agência Efe que as autoridades lançaram hoje uma operação contra as fortificações rebeldes na periferia de Damasco, apoiada por aviões e plataforma de lançamento de foguetes, sem o uso de armamento químico.

"Fizemos grandes avanços em Yobar, Zamalka, Guta e Muadamiya, que estão sob o maior ataque desde o começo do conflito há dois anos", disse a fonte.

EFE   
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