ONU quer maior proteção para tropas de paz em Golã

12 jun 2013 - 16h31

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, pediu nesta quarta-feira maior proteção às tropas de paz da ONU que atuam nas Colinas de Golã (fronteira da Síria com Israel, Líbano e Jordânia) para que possam conter a crescente violência do conflito sírio.

Ban fez a observação depois da retirada das tropas austríacas da Força de Desvinculação Observadora das Nações Unidas (UNDOF, em inglês) após sucessivos ataques às forças de paz. Nos últimos meses, Croácia e Japão também se retiraram.

As tropas da ONU monitoram um cessar-fogo entre Síria e Israel e, tradicionalmente, usam apenas armas leves.

O secretário-geral pediu que o Conselho de Segurança da ONU considere medidas para reforçar o contingente. "Isto inclui, como tema prioritário, a melhoria das capacidades de defesa da UNDOF", disse em comunicado.

"Também é preciso considerar novos ajustes na postura e nas operações da missão", acrescentou Ban.

Os diplomatas afirmaram que uma capacidade de auto-defesa maior significaria mais carros blindados e coletes a prova de bala.

A Áustria, maior contribuinte individual da UNDOF, começou a retirar suas tropas da força nesta quarta-feira. Cerca de 70 soldados dos 378 que integram o contingente austríaco entraram em Israel para iniciar a volta para casa.