PUBLICIDADE

Oriente Médio

ONU diz que ainda negocia com a Síria missão sobre armas químicas

13 ago 2013 - 14h25
(atualizado às 14h48)
Compartilhar
Exibir comentários

Investigadores de armas químicas da ONU estão prontos para visitar a Síria para inquirir sobre o uso de armas químicas, mas um acordo ainda precisa ser alcançado com o governo sírio depois de duas semanas de negociações sobre garantias de segurança para a equipe, disse a Organização das Nações Unidas na terça-feira.

"Assim que o governo da Síria confirmar sua aceitação das modalidades, a missão partirá sem demora", disse a ONU em comunicado.

Já se passaram quase duas semanas desde que as Nações Unidas disseram que o governo sírio havia concordado em deixar uma equipe de especialistas viajar a três locais onde há relatos de uso de armas químicas. Um deles, Khan al-Assal, em Aleppo, é onde o governo sírio diz que os rebeldes usaram armas químicas em março.

Os outros dois locais que serão visitados ainda não foram identificados. As Nações Unidas disseram ter recebido 13 relatórios de possíveis usos de armas químicas - um do governo sírio e o resto principalmente da Grã-Bretanha, França e Estados Unidos.

A investigação da ONU, liderada pelo cientista sueco Ake Sellstrom, apenas tentará estabelecer se armas químicas foram usadas, não quem as usou. Sua equipe é composta por especialistas da Organização para a Proibição de Armas Químicas e a Organização Mundial da Saúde.

"Durante o fim de semana, a equipe de investigação liderada pelo Dr. Ake Sellstrom completou todos os arranjos logísticos necessários para sua visita à Síria", disse a ONU.

"Enquanto isso, a alta representante para as Questões de Desarmamento, Angela Kane, continua suas consultas com o governo da Síria a fim de alcançar um acordo o mais rápido possível sobre as modalidades essenciais de cooperação para garantir a conduta adequada, segura e eficiente da missão", disse.

Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
Compartilhar
Publicidade
Publicidade