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Oriente Médio

ONU condena assassinato "covarde" de britânico pelo EI

Conselho de Segurança disse que este tipo de ato reforça a convicção para combater o grupo jihadista Estado Islâmico

14 set 2014 - 20h16
(atualizado às 20h18)
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<p>Imagem de v&iacute;deo que mostra a decapita&ccedil;&atilde;o do volunt&aacute;rio brit&acirc;nico David Haines</p>
Imagem de vídeo que mostra a decapitação do voluntário britânico David Haines
Foto: Reuters

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) condenou neste domingo o assassinato "atroz e covarde" do voluntário britânico David Haines pelo Estado Islâmico (EI) e garantiu que este tipo de ato não intimida à comunidade internacional, mas reforça a convicção para combater o grupo jihadista.

Em comunicado, os membros do Conselho afirmaram que o crime volta a "demonstrar a brutalidade" do EI, ao que Organização considera também "responsável de milhares de abusos contra os povos sírio e iraquiano". O principal órgão de decisão da ONU ressaltou que o EI "deve ser derrotado e a intolerância, a violência e o ódio que propagam devem ser erradicados".

Reino Unido confirma decapitação feita pelo Estado Islâmico:

Nesse sentido, os membros do Conselho asseguraram que os "contínuos atos de barbárie realizados" pelo grupo não amedrontarão, mas "reforçam a determinação sobre a necessidade de um esforço comum entre governos e instituições (...) para combater" estes terroristas, como a Frente al Nusra e outros grupos vinculados a Al Qaeda. O grupo também exigiu a libertação imediata e incondicional de todos os reféns nas mãos dessas organizações e defendeu a necessidade de que os responsáveis sejam levados a Justiça.

O Conselho, que transferiu suas condolências à família de David Haines e ao governo do Reino Unido, destacou que essa morte ressalta os riscos que os trabalhadores humanitários correm nas zonas em conflito. Por isso, lembrou que todas as partes envolvidas devem garantir sua proteção e evitar qualquer tipo de violência e intimidação contra eles.

A declaração do Conselho de Segurança se soma à condenação unânime da comunidade internacional que reagiu ao vídeo com o assassinato de Haines, o terceiro refém de um país ocidental cujo assassinato é mostrado desta forma pelo EI no último mês.

EFE   
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