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Oriente Médio

ONG diz que bombardeios russos na Síria já fizeram mais de 3 mil vítimas

20 jan 2016 - 11h42
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Pelo menos 3.049 pessoas morreram na Síria pelos bombardeios realizados pela aviação russa, aliada ao regime de Bashar al-Assad, desde 30 de setembro, informou nesta quarta-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

Dessas vítimas mortais, pelo menos 1.015 eram civis, dos quais 238 eram menores de idade, 137 mulheres e 640 homens.

Os ataques da força aérea russa também causaram a morte de pelo menos 893 membros do grupo terrorista Estado Islâmico (EI).

Além disso, ocasionaram pelo menos 1.141 baixas nas fileiras de facções rebeldes sírias e da Frente al Nusra, a filial da Al Qaeda no país árabe.

Ontem, a agência de notícias oficial Sana apontava que os aviões russos tinham realizado nestes meses um total de 5.662 saídas, graças às quais as autoridades sírias recuperaram o controle de 215 cidades e povos que estavam em poder de grupos terroristas.

A oposição síria condicionou sua participação nas negociações com o regime, cujo início está previsto para dia 25 em Genebra, ao fim dos bombardeios da força aérea síria e russa contra civis e dos assédios a várias localidades, entre outros requisitos.

O Observatório acrescentou que nos últimos 15 meses pelo menos 7.677 civis sírios, dos quais 1.622 eram menores e 1.078 eram mulheres, morreram e mais de 39 mil ficaram feridos nos 4.585 ataques efetuados por aviões e helicópteros do Exército sírio.

Além disso, pelo menos 4.007 milicianos do EI, a Frente al Nusra e de organizações insurgentes sírias morreram e milhares ficaram feridos nesses bombardeios.

A Síria sofre há quase cinco anos um conflito no qual já morreram mais de 260 mil pessoas, segundo o Observatório.

EFE   
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