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Oriente Médio

Onda de atentados em Bagdá deixa pelo menos 24 mortos e 90 feridos

20 jul 2013 - 17h52
(atualizado às 17h57)
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Pelo menos 24 pessoas morreram e 90 ficaram feridas neste sábado em uma série de atentados com carros-bomba em Bagdá, o que eleva a 35 o número de vítimas mortais em todo o país, informou à Agência Efe uma fonte do Ministério do Interior.

A maioria das explosões ocorreram em mercados populares, acrescentou a fonte, que citou entre as zonas mais afetadas a de Al Tobyi, no norte de Bagdá, e a de Al Zafaraniya, no sudoeste, ambas de maioria xiita.

Em Al Tobyi explodiu um veículo próximo de um local que vendia refrescos, o que deixou cinco mortos e 18 feridos, destruindo vários locais.

Outras cinco pessoas morreram pela explosão consecutiva de dois carros e uma bomba em Al Zafaraniya, onde 19 pessoas ficaram feridas.

Um atentado perpetrado no bairro de Al Karrad, no centro da capital, junto a um mercado, deixou quatro pessoas mortas e 12 feridas.

Também em Al Karrad, a explosão de outro carro deixou dois mortos e nove feridos. 

Um quinto carro-bomba explodiu em um mercado do bairro de Al Shorta al Rabea, de predomínio xiita e situado no sudoeste de Bagdá, onde morreram três pessoas e sete ficaram feridas.

Além disso, cinco pessoas morreram e outras 26 ficaram feridas em atentados similares no cruzamento Um al-Tabul e nos bairros de Nova Bagdá e de Al Musalata.

A fonte não descartou que aumente o número de vítimas e informou que as forças de segurança foram desdobradas em várias zonas de Bagdá para evitar novos ataques.

Esta onda de atentados coincide com outros ataques no resto do país, que deixaram mais 11 mortos, entre eles três militares e um miliciano pró-governamental.

Durante o mês sagrado do Ramadã, que começou em 10 de julho, aumentaram os atentados terroristas e a violência sectária no Iraque.

Ontem, pelo menos 25 pessoas morreram e mais de 80 ficaram feridas pela explosão de uma bomba em uma mesquita sunita situada cerca da cidade de Baquba.

O representante da ONU no Iraque, Martin Kobler, disse esta semana na sede do organismo internacional que os últimos quatro meses foram os mais sangrentos dos últimos cinco anos, com um saldo de cerca de três mil mortos e sete mil feridos.

EFE   
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