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Oriente Médio

Onda de atentados em Bagdá deixa pelo menos 15 mortos e mais de 50 feridos

20 jul 2013 - 16h55
(atualizado às 17h03)
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Pelo menos 15 pessoas morreram e mais de 50 ficaram feridas neste sábado em uma série de atentados com carros-bomba em Bagdá, o que eleva a 26 o número de vítimas mortais em todo o país, informou à Agência Efe uma fonte do Ministério do Interior.

A maioria das explosões ocorreram em mercados populares, acrescentou a fonte, que citou entre as zonas mais afetadas a de Al Tobyi, no norte de Bagdá, e a de Al Karrad, no centro da capital.

Em Al Tobyi, de maioria xiita, explodiu um veículo próximo de um local que vendia refrescos, o que deixou cinco mortos e 18 feridos, destruindo vários locais.

Quatro pessoas morreram e 12 ficaram feridas no atentado perpetrado em Al Karrad junto a um mercado.

No mesmo bairro, uma outra explosão de carro deixou dois mortos e nove feridos.

Um quarto carro-bomba explodiu em um mercado do bairro de Al Shorta al Rabea, de predomínio xiita e situado no sudoeste de Bagdá, onde morreram três pessoas e sete ficaram feridas.

Além disso, um civil morreu e outros oito ficaram feridos com a explosão de um veículo em um mercado no bairro de Al Musalata, no oeste de Bagdá.

A fonte não descartou que aumente o número de vítimas e informou que as forças de segurança se desdobraram em várias zonas de Bagdá para evitar novos ataques.

Esta onda de atentados coincide com outros ataques no resto do país, que deixaram 11 mortos, entre eles três militares e um miliciano pró-governamental.

Durante o mês sagrado do Ramadã, que começou em 10 de julho, aumentaram os atentados terroristas e a violência sectária no Iraque.

Ontem, pelo menos 25 pessoas morreram e mais de 80 ficaram feridas após a explosão de uma bomba em uma mesquita sunita situada cerca da cidade de Baquba.

O representante da ONU no Iraque, Martin Kobler, disse esta semana na sede do organismo internacional que os últimos quatro meses foram os mais sangrentos dos últimos cinco anos, com um saldo de cerca de três mil mortos e sete mil feridos.

EFE   
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