O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, solicitou que Pentágono se prepara perante a possível necessidade de ações militares na Síria, informou nesta sexta-feira o secretário de Defesa, Chuck Hagel, que também deu a entender que as forças navais já começaram a se mobilizar para atender esse pedido.
A caminho da Malásia, Hagel explicou aos jornalistas que Obama ordenou movimentos específicos ao Pentágono para preparar uma possível ação militar que "requer posicionamento" das forças militares dos EUA para qualquer decisão que o presidente possa vir a ter. "O Departamento de Defesa tem a responsabilidade de proporcionar ao presidente opções para possíveis contingências, e isso requer o posicionamento de nossas forças e nossos ativos para poder oferecer diferentes opções, todas que o presidente possa escolher", declarou Hagel.
O secretário de Defesa dos EUA também afirmou que o país está em contato com a comunidade internacional para determinar "o que exatamente ocorreu" em relação ao possível uso de armas químicas por parte do governo sírio contra a população civil no início desta semana. Hagel considerou que as decisões em resposta a esse possível ataque devem ser feitas com rapidez para evitar novas ações similares.
A opositora Coalizão Nacional Síria (CNFROS) denunciou que pelo menos 1,3 mil pessoas morreram na última quarta-feira em um ataque lançado pelo regime de Bashar al Assad na região de Al Guta, nos arredores da capital Damasco, uma acusação que foi negadas pelas autoridades sírias imediatamente.
"Os americanos esperam que eu, como presidente, analise seriamente sobre que faremos e quais são nossos interesses nacionais a longo prazo", assegurou o presidente americano em uma entrevista à CNN logo após saber do ataque. "Há regras das relações internacionais que devemos levar em consideração", acrescentou na ocasião Obama, que completou: "por outra parte, ainda estamos em guerra no Afeganistão e isso também deve ser levado em consideração".
Menino vítima de ataque com armas químicas recebe oxigênio
Foto: Reuters
Menina é atendida em hospital improvisado após o ataque
Foto: AP
Homens recebem socorro após o ataque com arma químicas, relatado pela oposição e ativistas
Foto: AP
Mulher que, segundo a oposição, foi morta em ataque com gases tóxicos
Foto: AFP
Homens e bebês, lado a lado, entre as vítimas do massacre
Foto: AFP
Corpos são enfileirados no subúrbio de Damasco
Foto: AFP
Muitas crianças estão entre as vítimas, de acordo com imagens divulgadas pela oposição ao regime de Assad
Foto: AP
Corpos das vítimas, reunidos após o ataque químico
Foto: AP
Imagens divulgadas pela oposição mostram corpos de vítimas, muitas delas crianças, espalhados pelo chão
Foto: AFP
Meninas que sobreviveram ao ataque com gás tóxico recebem atendimento em uma mesquita
Foto: Reuters
Ainda em desespero, crianças que escaparam da morte são atendidas em mesquita no bairro de Duma
Foto: Reuters
Menino chora após o ataque que, segundo a oposição, deixou centenas de mortos em Damasco
Foto: Reuters
Após o ataque com armas químicas, homem corre com criança nos braços
Foto: Reuters
Criança recebe atendimento em um hospital improvisado
Foto: Reuters
Foto do Comitê Local de Arbeen, órgão da oposição síria, mostra homem e mulher chorando sobre corpos de vítimas do suposto ataque químico das forças de segurança do presidente Bashar al-Assad
Foto: Local Committee of Arbeen / AP
Nesta fotografia do Comitê Local de Arbeen, cidadãos sírios tentam identificar os mortos do suposto ataque químico das forças de segurança do presidente Bashar al-Assad
Foto: Local Committee of Arbeen / AP
Homens esperam por atendimento após o suposto ataque químico das forças de segurança da Síria na cidade de Douma, na periferia de Damasco; a fotografia é do escrtitório de comunicação de Douma
Foto: Media Office Of Douma City / AP
"Eu estou viva", grita uma menina síria em um local não identificado na periferia de Damasco; a imagem foi retirada de um vídeo da oposição síria que documenta aquilo que está sendo denunciado pelos rebeldes como um ataque químico das forças de segurança da Síria assadista
Foto: YOUTUBE / ARBEEN UNIFIED PRESS OFFICE / AFP
Nesta imagem da Shaam News Network, órgão de comunicação da oposição síria, uma pessoa não identificada mostra os olhos de uma criança morta após o suposto ataque químico de tropas leais ao Exército sírio em um necrotério improvisado na periferia de Damasco; a fotografia, de baixa qualidade, mostra o que seria a pupila dilatada da vítima
Foto: HO / SHAAM NEWS NETWORK / AFP
Rebeldes sírios enterram vítimas do suposto ataque com armas químicas contra os oposicionistas na periferia de Damasco; a fotografia e sua informação é do Comitê Local de Arbeen, um órgão opositor, e não pode ser confirmada de modo independente neste novo episódio da guerra civil síria
Foto: YOUTUBE / LOCAL COMMITTEE OF ARBEEN / AFP
Agências internacionais registraram que a região ficou vazia no decorrer da quarta-feira
Foto: Reuters
Mais de mil pessoas podem ter morrido no ataque químico, segundo opositores do regime de Bashar al-Assad
Foto: Reuters
Cão morto é visto em meio a prédios de Ain Tarma
Foto: Reuters
Homens usam máscara para se proteger de possíveis gases químicos ao se aventurarem por rua da área de Ain Tarma
Foto: Reuters
Imagem mostra a área de Ain Tarma, no subúrbio de Damasco, deserta após o ataque químico que deixou centenas de mortos na quarta-feira. Opositores do governo sírio denunciaram que forças realizaram um ataque químico que matou homens, mulheres e crianças enquanto dormiam