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Oriente Médio

Obama aplaude acordo com Rússia mas diz que EUA estão preparados para atuar

14 set 2013 - 14h43
(atualizado às 15h51)
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O presidente americano, Barack Obama, aplaudiu neste sábado o acordo alcançado entre seus país e a Rússia para encaminhar a destruição das armas químicas na Síria mas advertiu que "se a diplomacia falhar os Estados Unidos estão preparados para atuar".

Segundo Obama, o acordo proporciona uma "oportunidade para a eliminação das armas químicas da Síria de um modo transparente, rápido e verificável, o que poderia pôr fim à ameaça que estas armas representam não só para o povo sírio, mas para a região e o resto do mundo", disse presidente em comunicado.

"Os Estados Unidos seguirão trabalhando com a Rússia, Reino Unido, França e as Nações Unidas, entre outros, para assegurar que este processo seja verificável e que exista consequências se o regime de Assad (presidente sírio, Bashar al Assad) não completar o acordo estipulado hoje. E, se a diplomacia falhar, os EUA seguem dispostos a atuar", afirmou.

O presidente americano disse que os Estados Unidos têm uma política de não tolerância diante do uso deste tipo de armas.

"Decidi que os Estados Unidos devem tomar medidas para impedir que o regime sírio utilize armas químicas, destruir sua capacidade para usá-las, e deixar claro ao mundo que não vamos tolerar seu uso", acrescentou.

"Em parte devido à ameaça factível da força militar dos EUA, agora temos a oportunidade de conseguir nossos objetivos através da diplomacia", acrescentou o presidente.

Obama disse também ter conversado com o secretário de Estado americano, John Kerry, a quem agradeceu pelos esforço para conseguir chegar a um acordo com o chanceler russo, Serguei Lavrov, após três dias de conversas em Genebra.

"Também falei com a embaixadora Samantha Power (dos EUA perante a ONU), que habilmente conduziu as negociações de acompanhamento no Conselho de Segurança da ONU em Nova York", disse o presidente.

Os EUA e a Rússia chegaram a um acordo hoje para a aplicação de "procedimentos extraordinários no marco da Convenção Internacional para a Proibição de Armas Químicas para a rápida verificação das armas químicas da Síria".

Segundo o estipulado, o regime sírio terá prazos muito mais curtos que os estabelecidos na convenção para a Proibição de Armas Químicas para se desfazer de seu arsenal.

EFE   
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