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Ásia

Número de mortes de civis no Afeganistão aumenta 30% em 2013

Missão da ONU aponta que 475 civis morreram e 872 ficaram feridos no primeiro trimestre do ano

24 abr 2013 - 08h22
(atualizado às 08h32)
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Pedaços de vidro quebrado são vistos na cena de um atentado suicida em Jalalabad, em 26 de março
Pedaços de vidro quebrado são vistos na cena de um atentado suicida em Jalalabad, em 26 de março
Foto: Reuters

O número de vítimas civis no conflito do Afeganistão aumentou 30% no primeiro trimestre de 2013 em relação ao mesmo período do ano passado, informou nesta quarta-feira à agência EFE a missão afegã da ONU (Unama).

Entre janeiro e março morreram em episódios de violência 475 civis e 872 ficaram feridos, de acordo com uma apuração realizada pelo organismo multilateral. Os dados foram divulgados ontem pelo chefe da Unama, Jan Kubis, durante uma reunião de ministros das Relações Exteriores da Otan realizada em Bruxelas.

O número de vítimas tinha descido 12% em 2012, quando 2.759 civis morreram e 4.805 ficaram feridos. A maior parte destas vítimas são atribuídas pela Unama a ações da insurgência talibã e a outros grupos opositores. No entanto, também ocorrem mortes de civis em bombardeios aliados, o que gera grande tensão entre o governo afegão e as tropas estrangeiras.

A guerra afegã se encontra em um dos seus momentos mais sangrentos desde seu início há mais de uma década. Entre as forças internacionais, no entanto, este ano até agora apresenta o número de mortes mais baixo desde 2005: 35.

As tropas de combate da Otan estão em processo de retirada do Afeganistão e transferindo gradualmente a responsabilidade pela segurança do país para as forças de segurança locais. A retirada será concluída em 2014 se os prazos previstos forem cumpridos. A comunidade internacional, no entanto, trabalha com a possibilidade de manter alguma presença militar em solo afegão além dessa data.

EFE   
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