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Oriente Médio

Novos confrontos no norte do Iraque deixam ao menos 7 mortos e 15 feridos

25 abr 2013 - 11h58
(atualizado às 12h05)
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Pelo menos sete pessoas morreram e 15 ficaram feridas nesta quinta-feira em novos confrontos entre combatentes sunitas e forças de segurança no norte do Iraque, atos que acompanham a onda de violência desencadeada após o ataque contra uma praça no povoado Hueiya, em Kirkuk, onde pelo menos 26 pessoas morreram e 155 ficaram feridas.

Uma fonte do Ministério do Interior do Iraque informou à Agência Efe que os confrontos entre o Exército iraquiano e combatentes tribais seguem intensos na região de Qara Taba, situada a 112 quilômetros de Baquba, capital da província de Diyala.

Pelo menos três homens armados morreram nesses confrontos e outros dez ficaram feridos, enquanto, nas fileiras do Exército, apenas quatro oficiais ficaram feridos.

Os reforços dos serviços de segurança estão chegando à região onde explodiram os primeiros confrontos entre ambos os bandos ontem, enquanto os combatentes sunitas, por outro lado, tentam cortar o acesso das estradas da região de Suleiman Bek, controlada pelos sunitas desde ontem, e Al Huayya.

No leste da cidade de Faluja, a 50 quilômetros de Bagdá, dois policiais morreram e outro ficou ferido em choques com combatentes armados. Também em Faluja, dois membros das milícias sunita pró-governo "Conselhos de Salvação" morreram em um ataque contra um posto de controle.

Na cidade de Mossul, no norte do Iraque, hoje morreram pelo menos 12 pessoas, segundo uma fonte das forças de segurança reportou à Agência Efe anteriormente.

A atual onda de violência foi desencadeada após a morte de 26 pessoas durante um ataque das forças da ordem contra uma praça em Al Hueiya, na província de Kirkuk, ao norte de Bagdá.

Em sua primeira reação ao recrudescimento da violência, o primeiro-ministro xiita, Nouri al Maliki, advertiu hoje que todos perderão se o pavio da discórdia for acesso no Iraque e assegurou que as autoridades não tolerarão nenhuma agressão contra o Exército e nem contra a Polícia.

EFE   
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