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Oriente Médio

Netanyahu quer encontrar soluções concretas para crise social

14 ago 2011 - 12h57
(atualizado às 13h21)
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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, se comprometeu neste domingo a buscar "soluções concretas" para reduzir o custo de vida em Israel, mas lembrou que será necessário levar em conta determinadas "limitações" para realizar estas reformas.

Em entrevista, o primeiro-ministro lembrou que será necessário levar em conta determinadas limitações
Em entrevista, o primeiro-ministro lembrou que será necessário levar em conta determinadas limitações
Foto: AP

"Pedi ao professor Manuel Trajtenberg que me apresente (...) soluções concretas durante o mês de setembro, o quanto antes, mas também não muito rápido", afirmou Netnayahu, segundo um comunicado de seu gabinete. "Estamos enfrentando problemas complexos. Queremos resultados complexos, não generalidades, e sim soluções concretas a problemas concretos para reduzir o custo da vida e as desigualdades sociais em Israel", acrescentou o chefe de governo.

Netanyahu fez estas afirmações durante o conselho de ministros, no qual participaram o ministro das Finanças, Yuval Steinitz, e o governador do banco central, Stanley Fischer. No sábado ocorreram manifestações em todo o país, com exceção de Tel Aviv e Jerusalém, que reuniram cerca de 50 mil pessoas, segundo a polícia, e 100 mil, de acordo com os organizadores.

Trajtenberg, economista, foi nomeado na semana passada por Netanyahu para dirigir um comitê especial encarregado de formular até setembro propostas de reformas com a finalidade de responder ao movimento de protesto social sem precedentes que começou há um mês.

Segundo Netnayahu, este comitê deverá levar em conta "diversas limitações", principalemnte "o grave choque" atual da economia mundial. "Sabemos de uma coisa: queremos soluções que sejam economicamente saudáveis. Porque se tudo isto terminar com uma falência ou um colapso econômico, uma realidade enfrentada por algumas grandes economias europeias, não resolveremos os problemas econômicos nem sociais", ressaltou.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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